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       1,618,033,9

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       Arco-íris

       Arcoíris

       Ígneo

       Ígneo

       Amarelo (claro)

       Amarillo (claro)

       Autores

      ¿QUÉ SERÁ DE TI?

      Nota introdutória

      A presente antologia da poesia jovem do Brasil recolhe textos representativos de 26 poetas e procura apresentar ao leitor um reflexo do concerto polifônico que, ao seu modo, é a poesia do gigante sul-americano.

      Selecionar poetas para uma antologia é sempre um problema e, ainda mais, se o olhar investigador pretende tomar distância do cânone. Pensar na tradição poética de Brasil parece simples quando se leva em conta as obras de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles ou, mais recentemente, dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos; de Ferreira Gullar, Adélia Prado ou Lêdo Ivo.

      Mas pensar uma antologia fora do cânone, na qual a aposta não é a estabilidade, mas sim o risco; não o passado, mas sim o futuro, resulta duplamente complicado; sobretudo porque com frequência não se assentam com clareza as condicionantes que determinam as inclusões.

      No caso particular de Como vai você? — e para que o leitor se assegure dessa transparência — é necessário ressaltar que a seleção dos autores partiu de três eixos principais: a idade, considerando jovens até o momento do início do projeto a todos os poetas com menos de 40 anos; ter recebido ao menos um reconhecimento público; e ter em seu curriculum, pelo menos, dois livros publicados com ISBN e, por razão óbvia, que não se tratasse de edições de autor. Nesse contexto, o universo se reduziu, mas mesmo assim não o suficiente; pois à geografia enorme do Brasil se soma sua geografia literária, tão vasta quanto extensa.

      É bom ressaltar, também, que por ponderações do organizador desta mostra não foram incluídas algumas vozes da poesia brasileira mesmo que bastante conhecidas, por nos parecer que estão mais vinculadas ao teatro — a poesia performática —, que à literatura em si, essa que conjuga beleza e idéia, alheia a referências da encenação ou do ato performático, da música e do canto, em forma de protesto ou espetáculo.

      O resultado da pesquisa é esta mostra; uma mostra que, diferentemente das antologias tradicionais, optou por incluir cinco poemas de cada autor, com o fim específico de que o leitor não parta de um único texto — ou dois, no melhor dos casos — para se inteirar acerca de um poeta.

      Como em todos os processos de seleção — por sua natureza —, no produto final não estão todos os que são, mas sim são todos os que estão, pois, para além dessa obviedade, é impossível que qualquer crítico sério possa negar que as 26 vozes aqui reunidas marcarão o porvir imediato da poesia brasileira.

      Donos de uma voz própria, clara e potente, cada um dos poetas de Como vai você? ocupa neste livro o lugar na história literária do Brasil que lhes cabe.

      Por seu próprio merecimento, estes poetas se incrustam no universo literário que Vaso Roto Ediciones põe agora nas mãos do mundo de fala hispânica e portuguesa para demonstrar que, para além de um concretismo esgotado e de um modernismo preocupado com sua evolução, presenciamos a chegada de novas vozes e outros movimentos que, sem dúvida, desenvolverão e estabelecerão novos paradigmas no firmamento da poética brasileira.

      LUIS AGUILAR

      (Trad. PAULO FERRAZ)

      Nota introductoria

      La presente antología de la poesía joven de Brasil recoge piezas significativas de veintiséis poetas y busca presentar al lector un reflejo del concierto polifónico que, de suyo, es la poesía del gigante de Sudamérica.

      Seleccionar a los poetas para una antología es siempre una complicación, y más aún si el ojo revisor pretende tomar distancia del canon. Pensar en la tradición poética de Brasil resulta sencillo a la hora de considerar a Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecilia Meireles o, más acá, a los hermanos Augusto y Haroldo de Campos; a Guimarães Rosa, Ferreira Gullar, Adélia Prado o Lêdo Ivo.

      Pero pensar una antología fuera del canon, donde la apuesta no es la estabilidad sino el riesgo, no el pasado sino el futuro, resulta doblemente complicado; sobre todo porque con frecuencia no se asientan con claridad las condicionantes que determinan las inclusiones.

      En el caso particular de ¿Qué será de ti? –y para que el lector acceda a esa transparencia–, es necesario acotar que la selección de los autores partió de tres ejes principales: la edad, considerando jóvenes hasta el momento del arranque del proyecto a todos los poetas menores de cuarenta años; el haber obtenido al menos un reconocimiento público; y tener en su haber, cuando menos, dos libros publicados con ISBN; y, por la razón obvia, que no se tratase de ediciones de autor. En ese contexto, el universo se re-dujo pero acaso no lo suficiente; pues a la geografía enorme del Brasil se suma su geografía literaria, vasta y extendida.

      Es bueno asentar, también, que por consideraciones del curador de esta muestra no fueron incluidas algunas voces bastante públicas de la poesía del Brasil, por sentir que están más vinculadas al arte teatral –la poesía performática– que a la literatura esencial, esa que conjuga belleza e idea, alejada de las referencias de la actuación o el acto performático, la música y el canto, a manera de protesta o espectáculo.

      El resultado de la pesquisa es esta muestra; una muestra que, a diferencia de las antologías tradicionales, optó por incluir cinco poemas de cada poeta, con el único fin de que el lector no parta de un solo texto –o dos, en el mejor de los casos– para referenciarse respecto de un autor.

      Como en todos los procesos de selección –por su naturaleza–, en el producto final no están todos los que son ni son todos los que están, pero, más allá de esa obviedad, es imposible que cualquier crítico serio pueda negar que las veintiséis voces aquí reunidas marcarán el devenir inmediato de la poesía de Brasil.

      Dueños de una voz propia, clara y potente, cada uno de los poetas de ¿Qué será de ti? toma en este libro la parte de la historia literaria del Brasil que le corresponde.

      Por derecho propio, estos poetas se incrustan en el universo literario que Vaso Roto Ediciones coloca ahora en las manos del mundo de habla hispana y portuguesa para demostrar que, más allá de un concretismo agotado y un modernismo preocupado de su evolución, presenciamos la llegada de nuevas voces y otros movimientos que, sin duda, desarrollarán y establecerán nuevos paradigmas en el firmamento de la poética brasileña.

      LUIS AGUILAR

ANA ELISA RIBEIRO

      Antiguidade d’onde viemos

      Péricles disse

      que a maior virtude

      de

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