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cabeça para trás. Gemeu e gozou forte em seu abdome. Que tesão eu tenho, quando me masturbo com meu irmão, meu Deus! Pensei. Nós tomamos banho juntos e, depois, vestimo-nos.

      Retornando à piscina, uma surpresa invadiu meus olhos. O que é isso? Será que estou enxergando bem? Papai, Pablo, Juan e Aidan estavam em pé, dançando. Um celular sobre a mesa tocava uma música mexicana, e os quatro tentavam acompanhar o ritmo latino. Estão todos bêbados! Oh, meu Deus! Não aguentei e gargalhei. Marcus me acompanhou na risada, e fomos ao encontro deles, misturando-nos à dança. A alegria chegou e se instalou entre nós. Depois que a música acabou, os aplausos fizeram barulho, inclusive dos dois garçons que olhavam risonhos a nossa performance.

      — Papai, você dança muito bem! — comentei, beijando-lhe o rosto.

      — Ai, filho! Há quanto tempo eu não me divertia — expressou, abraçando e beijando minha cabeça.

      Marcus chamou a atenção para o horário, e disse que era melhor irmos para casa.

      — Mas, filho, está tão bom aqui — argumentou papai.

      — Papai, já passa das 22h. Quase não vi Núbia hoje.

      — Então vamos todos para minha casa. E você, Juan, prepare-se para me ensinar mais algumas danças — ordenou, entusiasmado.

      Confesso que quando ouvi papai dizer isso, minha boca secou. Pablo e Aidan na minha casa. Isso não vai dar certo. Pensei, sorrindo. Mas foi tão bom ver papai alegre, risonho, brincalhão e relaxado naquela noite que eu não podia me opor àquele sentimento. Ele estava feliz, e eu também. Marcus, Juan e eu fomos no meu carro. Pablo e Aidan foram com papai. Ao chegarmos, de cara, encontramos Núbia e Arthur na sala de estar. O sorriso curioso da minha cunhada nos recepcionou.

      — Núbia, por favor. Fique com eles um pouco. Preciso tirar essa roupa e tomar um banho — supliquei, beijando o rosto intrigado da minha cunhada.

      — Claro. Pode deixar — respondeu.

      Ainda subindo as escadas, ouvi papai e Aidan cantando ao entrar em casa, e pedindo a empregada uma garrafa de uísque. Meu Deus! Esta noite será longa. Pensei!

      Quando retornei, tive uma visão cômica. Do alto da escada, vi todos dançando ao som de música latina, inclusive Núbia. Minha cunhada se empolgou. Passei discretamente no meio deles e fui à cozinha. Perguntei à Emmanuelle se era possível servir entradas para eles ou algo mais simples para beliscarem. Disse-me que mais cedo papai tinha pedido foie gras para o jantar, e que estavam prontos para serem servidos, pois ninguém havia jantado. Não poderia ser melhor. Adoro foie gras! Retornei à sala e sentei perto de Arthur. Nesse momento, meu sobrinho disse que estava com vontade de ir ao banheiro.

      — Claro. Vamos ao meu quarto — falei.

      Esperava Arthur sair do banheiro, quando vi a porta do quarto se abrir. Era Pablo. Olhou-me e não disse nada. Estava de bermuda, sandálias de dedo e uma camiseta branca. Seu cabelo liso cobria o olhar flamejante que ele dirigia a mim. Ele quer sexo! Pensei. Ele caminhava apressado em minha direção, quando eu disse em voz alta:

      — Arthur, já terminou? Titio precisa voltar! — deixando claro que não estava sozinho no quarto.

      Ele parou e abriu um meio sorriso nos lábios. Vendo Arthur sair do banheiro, Pablo disse para ele:

      — Oi! Sua mãe pediu para ir vê-la agora.

      Meu sobrinho não hesitou, correu e me deixou sozinho com ele. Eu não acredito que ele fez isso. Pablo me olhou e fechou a porta a chave.

      — Pablo, é melhor nós voltarmos — disse a ele com a voz meio trêmula.

      — Ei! Pare com isso. Eu sei que você também quer — comentou, agarrando minha cintura e me dando beijinhos no pescoço.

      — Pablo, não é assim. Têm pessoas lá em baixo. Alguém pode entrar aqui — dizia, repetidas vezes, com a voz de quem não está convencido do que diz.

      Estava preso em seus braços, sentindo sua barba por fazer roçando meu pescoço, quando o rosto dele encontrou o meu. Ele selou a boca na minha. Ah! Aquela língua impetuosa!

      — Vire-se! — ordenou ele.

      Eu não tive escolha. Queria-o. Fiquei de costas para ele, sentindo sua ereção debaixo da bermuda, roçando em minhas nádegas. Encaminhava-me até a cama e ia me deitar de bruços, quando ele me puxou para si.

      — Não. Na cama, não. Baixe as calças e encoste-se à parede. Eu vou comer você em pé — ordenou, com os lábios colados em meu ouvido.

      E, logo, penetrou-me. Estava pressionado contra minha estante de livros, e ele a me invadir com força. Era violento, mas eu gostava. Uma de suas mãos chegou ao meu membro, e senti que estava sendo masturbado, enquanto a outra encontrou minha língua. Então, ele disse, com tom de ordem:

      — Chupe meu dedo.

      Ele falava palavras quentes. O movimento dos seus quadris me extasiava! Não demorou e ele me inundou, derramando-se dentro de mim e gemendo em minha nuca. Eu o acompanhei, banhando o chão do meu quarto. Meu corpo relaxou depois que gozei. Ele, ainda dentro de mim, pôs-se a se movimentar novamente. O quê? De novo? Pensei. Franzi a testa e olhei para ele.

      — Relaxa, garoto. A segunda é bem melhor. Já tá tudo molhadinho.

      Na mesma hora, arfei. Suas mãos suadas apertaram minha cintura com força, e o movimento era rápido e brutal. Recostei minha cabeça para trás e minha nuca encontrou seus lábios.

      — Fique de quatro na cama — ordenou.

      Apoiei meus braços esticados sobre os travesseiros e ele se pôs de joelhos atrás de mim. Levou suas mãos aos meus ombros e me pressionava contra seu membro com força. Não demorou muito e eu o senti, de novo, gozando dentro de mim. E, mais uma vez, derreou seu corpo cansado sobre o meu.

      Na sala de estar, todos apreciavam o foie gras, quando Pablo e eu descemos as escadas. Foi impossível não perceber a testa franzida de Aidan. O que será que ele está pensando? Papai conversava com Núbia e Marcus, e Pablo logo foi ao encontro de Juan. Aidan estava sozinho. Fui até ele.

      — Oi — falei, baixinho.

      — Oi. Pablo estava com você? — perguntou-me.

      — Sim. Ele queria usar o banheiro, então mostrei onde ficava. Foi só isso.

      Ele deslizou a mão em minha cintura e abraçou meu corpo, discretamente. Perguntou se ele e eu estávamos bem. Respondi que sim e afastei meu corpo do dele. Seu hálito tinha cheiro de álcool. Ele está bêbado! Então, pedi para ele não beber mais e tentar convencer papai a descansar.

      — Meu amor, estamos todos cansados. Acho que devíamos encerrar. Papai não pode beber em excesso.

      Seus olhos brilharam. O sorriso ficou radiante. Não parava de me olhar com cara de bobo apaixonado.

      — Você sabe que foi a primeira vez que me chamou de “meu amor”?

      — Foi? — perguntei, com meio sorriso nos lábios, não percebendo o que tinha dito.

      — Foi sim! O que você quer que eu faça?

      — Aidan, estamos todos cansados. Acho que devemos parar por aqui. Papai precisa dormir.

      No mesmo instante, ele largou o copo e se dirigiu à cozinha. O que ele está fazendo? Pensei. Retornou para perto de mim e puxou-me pelo braço até papai.

      — Senhor Barrys, com licença. Quero dizer ao Senhor que estou muito feliz de passar meu Natal com sua família. E aproveito para pedir ao Senhor...

      Na mesma hora meu coração estalou. Não acredito no que eu estou ouvindo. Oh, meu Deus! Foi quando Marcus tomou a voz dele, interrompendo-o:

      — Papai, Aidan quer pedir ao Senhor para dormir aqui, hoje. Ele bebeu demais e não quer dormir sozinho. Disse a ele que o Senhor não iria se opor.

      —

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