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História Dos Lombardos. Paolo Diacono – Paulus Diaconus
Читать онлайн.Название História Dos Lombardos
Год выпуска 0
isbn 9788873043164
Автор произведения Paolo Diacono – Paulus Diaconus
Издательство Tektime S.r.l.s.
25. Neste perÃodo, Giustino Augusto regia com prosperidade o império Romano, concluiu vitoriosamente muitas guerras e também na legislação civil deixou a sua marca. Com o patrÃcio Belisario derrotou definitivamente os Persas e, sempre por obra do general Belisario, apagou, exterminando-os, a estirpe dos Vândalos capturando também o seu chefe Gelismero. Assim, reconquistou o Império Romano, depois de noventa e seis anos de domÃnio dos bárbaros e toda a Ãfrica Romana. Depois, ainda com o valor de Belisario, derrotou na Itália a estirpe dos Gotos, aqui também capturou o seu Rei Vitige e depois ainda os Mauros com o seu Rei Amtalan, que infestavam a Ãfrica. Sempre com a guerra submeteu também outras pessoas e por isso mereceu o tÃtulo de Alamannico, Gótico, Franco, Germânico, Antico, Alanico, Vandalico e Africano. Colocou ordem nas leis dos Romanos, que tinham se tornado muito prolixas e com frequência inúteis e contraditórias, aboliu as numerosas promulgações dos muitos princÃpios que o tinham precedido em só doze livros e chamou este volume de Código Justiniano. Também as leis de cada um dos magistrados e juÃzes, que alcançavam quase dois mil livros, os organizou em cinquenta e chamou esta obra de Código dos Digestos ou das Pandette. Na nova forma, compôs os quatro livros das Instituições que reúnem os princÃpios gerais de todas as leis. Dispôs também que as novas leis emanadas por ele fossem reunidas em um volume e o chamou de Código Delle Novelle. Dentro dos muros de Constantinopla fez erguer um templo a Crisostomo, à Sabedoria de Deus Pai e o chamou com o vocábulo grego Agian Sophian, ou seja, Santa Sabedoria. A construção é magnÃfica e audaz, tanto que em nenhuma parte do mundo pode-se ver uma semelhante. Giustiniano era de fé católica, dirigido a operar e justo nas sentenças e é por isso que tudo lhe saÃa bem. Sob o seu reino, em Roma, vivia Cassiodoro, excelente tanto na ciência humana quanto nas coisas divinas, em particular compôs, com espÃrito elevado e aguda interpretação, os Salmos mais obscuros. Cassiodoro foi primeiro cônsul, depois senador e enfim monge. No mesmo perÃodo, também o abade Dionigi se estabeleceu em Roma e com grande perÃcia calculou o ciclo Pascoal. E ainda, Prisciano compreendeu as mais profundas leis da arte da gramática e Aratore, subdiácono da igreja de Roma, colocou em versos métricos os atos dos Apóstolos.
26. Neste mesmo tempo, também o nosso beato padre Benedetto brilhou pelos méritos da sua extraordinária vida e as virtudes apostólicos, antes em Subiaco, um lugar a quarenta milhas de Roma e depois na cidadela de Cassino chamada também âLa Roccaâ. Como é sabido, o beato Papa Gregorio nos seus Diálogos estendeu com belo estilo uma sua biografia. Eu também, elenquei em âmetro elegÃacoâ um a um os seus milagres, dispondo-os em simples dÃsticos assim:
De onde iniciarei com os teus triunfos, oh Benedetto santo
com o acúmulo de tuas virtudes de onde iniciarei? Glória a ti, padre beato, que com o próprio nome revelas o teu mérito! Brilhas da luz do século, Glória a ti, padre beato! Norcia, quanto puder une-te ao louvor ou a tu exaltada para quem, tão grande criou; Oh tu que ao mundo trazes o sol, Norcia, quanto puder une-te ao louvor. Oh criança labuta com prestÃgio, que com os costume trascende os seus anos E os velhos que ultrapassa, oh criança labuta com prestÃgio! Oh flor tua, oh paraÃso, não curou aquilo que floresce no mundo, Não curou o esplendor de Roma a tua flor, oh paraÃso. Recolhe amargurada a ama os pedaços do vaso partido, Feliz pode restituir o vaso recomposto a ama. Aqueles que de Roma têm o nome escondem entre os penhascos a reclusa; oferece a ajuda da sua piedade aqueles que de Roma têm o nome. De Louvor a ti, Cristo, ressoam os antros escondidos a todos os mortais; O frio, os ventos gélidos, as neves corajosamente os suportas por três anos; No amor a Deus não curas o frio, os ventos gélidos, as neves. à aceito o engano venerando, louvam-se os furtos que inspiram a piedade; Pois com ele se nutriu o homem consagrado a Deus, é aceito o engano. Dá o sinal que o alimento chegou, mas o lÃvido quer opor-se; Não de menos a outra fé dá o sinal que o alimento chegou. De acordo com o rito celebra a festa quem oferece escutar a Cristo; Nutrindo o que jejuar, de acordo com o rito celebra a festa. Ãvidos pastores levam à gruta sustentação acolhida Mas leva alimentos desejados para almas serenadas. Fogo apaga fogo, enquanto as carnes são dilaceradas pelos arbustos;
O fogo carnal é apagado pelo fogo celestial.
Uma morte inÃqua é ocultada, mas de longe ele adverte sagaz; Não suporta as armas da cruz a morte inÃqua ocultada. Corrigem a mente que vagueiam leves hastes e a disciplinam; Leves hastes se fecham deixando fora a peste que vagueia. Um córrego de água perene jorra da rocha nativa; os aros de corações irrigam a onda perene. No fundo do desfiladeiro tinhas descido, aniquilando ao soltar-se do cabo; voltou a subir na superfÃcie, deixando o fundo do desfiladeiro. CaÃdo na água enquanto espera a ordem do pai, sobrevive; corre sobre a água, enquanto aguarda a ordem do pai. A onda acompanha a quem seguiu logo a ordem do mestre; a quem não sabia onde estivesse correndo, a onda o acompanhou. E tu, pequeno menino, és atraÃdo na onda e não te afogues; e intervém, testemunho verdadeiro também tu, pequeno menino. Ficam tristes os pérfidos corações agitados da estÃmulos maus; inflamem-se do Inferno os pérfidos corações se entristecem. O corvo pega o alimento oferecido pelas mãos benignas; e ao comando leva para longe o alimento mortÃfero o corvo. Se o coração santo dói que o seu inimigo seja morto na queda; pela culpa do discÃpulo dói o coração santo; Nas margens amenas do LÃrios gloriosos, guias te acompanham; do céu caÃste nas margens amenas dos LÃrios. Serpente inÃqua, tu foste despido do bosque da área; para as pessoas que perdeste, oh inÃqua serpente, tu te enfurecesses. Malvado que estás por cima, vai embora: deixa colocar nos muros os mármores; A sua ordem te dobra: vai embora, malvado que estás por cima. à visto um fogo voraz elevar-se com falsas chamas; mas tu, Gema reluzente não percebes aquele fogo voraz. Enquanto se joga na parede, com dilacera as vÃsceras do irmão; O irmão volta salvo, enquanto se joga na parede. Parece que isto foi feito escondido, ficaram admirados os glutões; do dom tido escondido aparece o fato. Tirano feroz, as redes de teu engano são vãs. recebas um freio para a tua vida, feroz tirano. Os muros gloriosos de Nuka por nenhum inimigo serão abatidos; um turbilhão - lhe diz - abate os gloriosos muros de Numa. Do fiel inimigo és golpeado, para que tu não ofereças o sagrado dom ao altar; Tu ofereces o sagrado dom ao altar; és golpeado pelo fiel inimigo. No futuro, ele vê cada recinto do rebanho dado pela mão a uma estirpe; mas aquela estirpe reconstroi cada recinto do rebanho. Oh servo amigo da fraude, estás frustrado com as lisonjas da serpente; mas não és presa da serpente, servo amigo da fraude. Mente arrogante, cala-te: não murmura de quem vês os pensamentos silenciados;
tudo se revela ao profeta; cala-te, mente arrogante.
Alimentos feitos descer do céu os caçam a negra fome; e ao mesmo tempo é expulsa a negra fome da mente. Ficam atônitos os corações de todos, que tu sem corpo esteja presente; que tu em visão de surdina, os corações de todos permanecem atônitos. Ao comando da voz tentam para as lÃnguas; fogem do sepulcro ao comando da voz. ao comando da voz não é concedido a eles ficar durante o rito; junto aos ritos sagrados ao comando da voz. Parte-se a terra e do ventre rejeita o corpo sepultado; ao teu comando a