ТОП просматриваемых книг сайта:
História Dos Lombardos. Paolo Diacono – Paulus Diaconus
Читать онлайн.Название História Dos Lombardos
Год выпуска 0
isbn 9788873043164
Автор произведения Paolo Diacono – Paulus Diaconus
Издательство Tektime S.r.l.s.
5. Perto deste lugar, moravam os Scritobinos. Assim se chama aquela gente que nem no verão estão livres das neves e das feras. Eles se nutrem apenas de carne crua dos animais selvagens e com as suas peles ásperas tentam se cobrir. Fazem derivar o seu nome de um vocábulo que na sua linguagem bárbara significa âsaltar", de fato, dão a caça à s feras, correndo em saltos, sobre madeiras curvas com uma certa arte em forma de arco. Perto deles, vive um animal parecido com o cervo, eu mesmo vi uma roupa feita com a sua pele, deixada áspera com pelos como era sobre o animal, era semelhante a uma túnica, longa até os joelhos como eles usam da forma que me foi referido. Nestes lugares, nos dias de solstÃcio de inverno, apesar de ter a luz do dia, o sol nunca é visto e os dias são curtÃssimos, mais que em qualquer outro lugar e as noites mais longas. De resto, tanto mais nos afastamos do sol, tanto mais se está mais baixo no horizonte, as sombras se alongam. Na Itália, como escreveram os antigos, no dia de Natal, a sombra do corpo humano mede nove pés, eu na Gália Belgica, em um lugar chamado Villa di Tatone, medindo a minha sombra a encontrei com dezenove pés e meio. Assim, ao contrário, quanto mais nos aproximamos do sol, indo para o sul mais as sombras se tornam curtas, a ponto que durante o solstÃcio de verão, quando o sol está a meio céu, no Egito, em Jerusalém e nas regiões próximas, não se veem sombras. Na Arábia, no mesmo perÃodo, o sol é visto além da metade do céu, no sentido setentrional e, por consequência, as sombras estão voltadas para o sul.
6. Não muito longe da costa do que falamos antes, na direção do ocidente, onde o Oceano se estende sem fim, há aquele profundÃssimo abismo de água que normalmente é chamado "umbigo do marâ, dizem que duas vezes por dia engole as ondas do mar e duas vezes as rejeita, como é demonstrado pela rapidez da maré naquelas praias. Um abismo parecido ou vórtice é chamado, pelo poeta Virgilio, Cariddi; ele o põe no estreito da SicÃlia e o descreve assim:
Ocupa o lado direito da SicÃlia, o esquerdo a inabalável Cariddi e três vezes do profundo vórtice da imensidão engole as grandes ondas em seu abismo e de novo o ar e volta a atirar-se, flagelando com as ondas as estrelas.
Do vórtice que falamos antes, é dito que arrasta violentamente os navios, tão rápido a ponto de igualar o voo das setas através do ar, tanto que à s vezes se perdem sem escapar naquele horroroso abismo. Geralmente, em vez disso, enquanto já estão para serem submersos, são rejeitados para longe da água de forma imprevista e com a mesma velocidade com a qual as sugou. à dito que um outro vórtice semelhante se encontra entre a ilha Britânica e a Gália, isto é confirmado por aquilo que acontece nas praias da Sequania e da Aquitania. Estas duas vezes por dia são submersas inesperadamente, tanto que se alguém é surpreendido um pouco longo da costa, consegue escapar com dificuldade. Podem ser vistas as águas dos rios daquelas regiões subirem rapidamente na direção da fonte por muitas milhas e as águas doces tornarem-se amargas. A ilha de Evodia está a trinta milhas das praias da Sequania, mas os seus habitantes afirmam ouvir o barulho das águas que são descarregadas naquelas de Cariddi. Ouvi falar por uma pessoa que desfruta de grande estima entre os Galeses que muitos navios que foram levados por uma tempestade, acabaram sendo engolidos por este vórtice. Um apenas daqueles homens que se encontrava em um daqueles navios conseguiu se salvar, foi encontrado flutuando ainda vivo, único entre os seus, arrastado pelas violentas correntes na direção do precipÃcio, chegou à beira daquele terrÃvel abismo, já morto de medo, viu aquele buraco enorme profundÃssimo sem fim, quando já tinha perdido a esperança foi jogado contra uma pedra, onde se agarrou. Toda a água tinha fluÃdo no turbilhão deixando descoberto o fundo do mar e enquanto ele esperava angustiado e cheio de medo pelo fim inevitável, inesperadamente, viu aparecer grandes montanhas de água, elas subiam do fundo; em primeiro lugar, viu ressurgir os navios que tinham sido engolidos, assim quando um lhe chegou perto, ele se segurou com todas as forças. Em um instante, rapidamente, ele voou próximo à costa, assim fugiu da cruel sorte e pode em seguida contar o perigo que correu. Ainda no nosso mar, o Adriático, mesmo se em modo menor, invade as praias das Venezas e de Istria, assim podemos pensar que haja redemoinhos, claro pequenos e escondidos, que engolem e rejeitam as águas adriáticas e dos outros mares itálicos. Depois de ter referido estas coisas, é hora de retomar a narrativa.
7. Sob a guia de Ibore e Aione, os Winili saÃram da Escandinávia e chegaram em uma região chamada Scoringa, onde pararam por alguns anos. Naquele tempo, Ambri e Assi, lÃderes dos Vândalos, incitavam com guerras contÃnuas todas as populações próximas. Encorajados pelas muitas vitórias, mandaram aos Winili mensageiros com a solicitação de um tributo, dando como alternativa a guerra. Assim, Ibore e Aione, levados pela mãe Gambara, decidiram que era melhor defender a liberdade com as armas do que aceitar a infâmia de pagar o tributo. Deste modo, mandaram mensageiros com a resposta aos Vândalos, esta dizia que combateriam em vez de submeter-se. Naquele tempo, os Winili estavam todos na flor da idade juvenil mas escassos em número, pois eram só um terço de um povo que vive em uma ilha não muito grande.
8. A este ponto, os antigos contam uma fábula ridÃcula. Os Vândalos ficaram com Godan para pedir a vitória sobre os Winili, mas o Deus respondeu que teria dado a vitória à queles que tivessem visto em primeiro lugar o nascer do sol. Gambara em vez disso, ficou com Freia, mulher de Godan, e pediu a vitória para os Winili, a deusa deu-lhe um conselho: disse que as mulheres deviam soltar os cabelos e ajustá-los em torno ao rosto como uma barba, depois tinham que se unir aos homens e dispor-se com eles na batalha em um lugar onde fossem visÃveis por aquela janela por onde Godan costumava olhar para o oriente. Assim, os Winili fizeram e, ao nascer do sol, Godan viu as mulheres arrumadas daquele modo e não vendo o engano, perguntou à sua mulher: «Quem são aqueles Longobarbas?». Então Freia lhe pediu para dar a vitória à queles a que tinha apenas dado o nome. Assim, Deus deu a vitória aos Winili. São coisas de pouca conta e ridÃculas, onde a vitória não é mérito do valor dos homens mas esbanjada pelos Deuses.
9. De todo modo, é certo que, daquele momento, os Winili foram chamados Longobardos exatamente pela particularidade da sua longa barba nunca cortada. Do resto na sua lÃnguaâlangâ, significa longa, e âbardâ, barba.
Wotan, que ao mudar uma letra torna-se Gotan, é o mesmo que os Romanos chamam Mercúrio e é adorado como Deus por todos os povos da Germânia. Remonta antigamente que este Deus não estivesse na Germânia mas na Grécia.
10. Assim os Winili, chamados também Longobardos, atacaram em batalha, com fúria, lutando pela glória de serem livres, conquistaram a vitória.
Sucessivamente, atingidos pela carestia naquela provÃncia chamada Scoringa, perderam muito da sua coragem.
11. Emigrando daquelas regiões, enquanto se preparavam para entrar em Mauringa, encontraram o caminho fechado pelos Assipittos, estes estavam decididos a não permitir o trânsito nas suas terras sob qualquer condição. Os Longobardos, visto o grande número de inimigos e o seu exÃguo exército, não ousaram entrar em