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de casa, mas Riley não mencionara o cachorinho. Estavam todos lá para dar as boas-vindas a Jilly, mas depois de um momento, April se inclinou para olhar a transportadora que Riley tinha colocado no chão.

      "O que é isso?" Perguntou.

      Jilly apenas riu.

      "É algo vivo" Disse Crystal.

      Jilly abriu o topo da transportadora e lá estava Darby, com os olhos arregalados e um pouco preocupado com todos os rostos que o cercavam.

      "Meu Deus, meu Deus, meu Deus!" Cristal gritou.

      "Nós temos um cachorro!" April gritou. "Nós temos um cachorro!"

      Riley riu ao lembrar como April parecia calma quando tinham conversado na noite anterior. Agora toda aquela maturidade adulta desaparecera de repente e April agia como uma menininha novamente. Era maravilhoso de ver.

      Jilly tirou Darby da transportadora. Não demorou muito para o cachorrinho começar a aproveitar toda a atenção.

      Enquanto as garotas continuavam se agitando ruidosamente sobre o cachorro, Blaine perguntou a Riley, “Como correu? Está tudo realmente resolvido?”

      "Sim" Disse Riley, sorrindo. "Acabou mesmo. Jilly é legalmente minha.”

      Todo mundo estava muito animado com o cachorro para falar sobre a adoção no momento.

      "Qual é o nome dela?" April disse, segurando o cachorro.

      "Darby" Disse Jilly a April.

      "Onde você conseguiu ela?" Crystal perguntou.

      Riley riu e disse, “Bem, isso é uma história e tanto. Nos dê alguns minutos para nos acomodarmos antes de contar.”

      "De que raça é ela?" Perguntou April.

      "Parte Chihuahua, acho" Disse Jilly.

      Gabriela tirou o cachorro das mãos de April e examinou-a com cuidado.

      "Sim, um pouco de Chihuahua, e tem outros tipos de cachorro nela" Disse a mulher corpulenta. "Qual é a palavra em Inglês para uma mistura de cães?"

      "Um vira-lata" Disse Blaine.

      Gabriela assentiu sabiamente e disse, “Sim, você tem um verdadeiro vira-lata aqui – auténtico, a coisa real. Um vira-lata é o melhor tipo de cachorro. Este ainda tem um pouco a crescer, mas vai ficar bem pequena. ¡Bienvenidos! Darby ¡Nuestra casa es tuya también! Esta é a sua casa também!”

      Ela entregou o cachorrinho a Jilly e disse, “Ela precisará de um pouco de água agora e comida quando tudo se acalmar. Tenho algumas sobras de frango que podemos lhe dar mais tarde, mas teremos que comprar comida de cachorro de verdade em breve.”

      Seguindo as instruções de Gabriela sobre como montar um canto para Darby, as meninas correram para o quarto de Jilly para arrumar uma cama e colocar jornais velhos para o caso de ela precisar ir ao banheiro durante a noite.

      Enquanto isso, Gabriela colocava comida na mesa – um delicioso prato guatemalteco chamado pollo encebollado, frango com molho de cebola. Logo todos se sentaram para comer.

      Ele próprio chef e dono de restaurante, Blaine elogiou a refeição e perguntou a Gabriela tudo sobre o prato. Então a conversa se voltou para tudo o que aconteceu em Phoenix. Jilly insistiu em contar toda a história. Blaine, Crystal, April e Gabriela estavam todos de boca aberta enquanto ouviam falar da cena selvagem no tribunal e depois da ainda mais selvagem aventura no aeroporto.

      E, claro, todos ficaram encantados ao ouvir falar sobre o novo cão que tinha entrado em suas vidas.

      Somos uma família agora, Pensou Riley. E é ótimo estar em casa.

      Também seria ótimo voltar a trabalhar amanhã.

      Após a sobremesa, Blaine e Crystal foram para casa, e April e Jilly foram para a cozinha para alimentar Darby. Riley serviu-se de uma bebida e sentou-se na sala de estar.

      Ela se sentiu relaxando mais e mais. Realmente tinha sido um dia louco, mas agora tinha terminado.

      O telefone dela tocou e viu que a ligação era de Atlanta.

      Riley sentiu um choque. Poderia ser Morgan novamente? Quem mais estaria ligando de Atlanta?

      Pegou o telefone e ouviu a voz de um homem. “Agente Paige? Meu nome é Jared Ruhl e sou policial aqui em Atlanta. Consegui seu número no quadro telefônico de Quantico.”

      "O que posso fazer por você, policial Ruhl?" Perguntou Riley.

      Com uma voz hesitante, Ruhl disse, “Bem, não tenho certeza, mas… acho que você sabe que prendemos uma mulher pelo assassinato de Andrew Farrell na noite passada. Era sua esposa, Morgan. Na verdade, você não foi a pessoa que ligou?”

      Riley estava se sentindo nervosa agora.

      "Fui" Disse.

      "Eu também ouvi que Morgan Farrell ligou para você logo após o assassinato, antes de ligar para qualquer outra pessoa."

      "É verdade."

      Um silêncio caiu. Riley sentiu que Ruhl estava lutando com o que queria dizer.

      Finalmente disse, "Agente Paige, o que sabe sobre Morgan Farrell?"

      Riley olhou com preocupação. Disse: "Policial Ruhl, não tenho certeza se é apropriado comentar. Eu realmente não sei nada sobre o que aconteceu e não é um caso do FBI.”

      "Compreendo. Desculpe, acho que não deveria ter ligado…”

      Sua voz sumiu.

      Então ele acrescentou, “Mas Agente Paige, eu não acho que Morgan Farrell seja culpada. Que tenha assassinado o marido, quero dizer. Eu sou novo neste trabalho e sei que tenho muito a aprender… mas não me parece que ela seja do tipo que poderia fazer isso."

      Riley ficou surpresa com aquelas palavras.

      Ela certamente não se lembrava de Morgan Farrell como sendo o "tipo" que poderia cometer assassinato. Mas tinha que ter cuidado com o que dizia a Ruhl. Não tinha certeza se deveria estar tendo aquela conversa.

      Perguntou a Ruhl, "Ela confessou?"

      “Disseram-me que sim. E todo mundo acredita em sua confissão. Meu parceiro, o chefe de polícia, o PD – absolutamente todo mundo. Exceto eu. E eu não posso deixar de me perguntar, você…?”

      Não terminou sua pergunta, mas Riley o que ficara por dizer.

      Ele queria saber se Riley acreditava que Morgan era capaz de matar.

      Lenta e cautelosamente, ela disse, “Policial Ruhl, agradeço sua preocupação. Mas realmente não é apropriado para mim especular sobre nada disso. Presumo que seja um caso local e, a menos que o FBI seja chamado para ajudar na investigação, bem… francamente, não é da minha conta.”

      "Claro, minhas desculpas" Disse Ruhl educadamente. “Eu devia ter calculado. De qualquer forma, obrigado por atender minha ligação. Eu não vou incomodá-la novamente.”

      Terminou a ligação e Riley ficou olhando para o telefone, tomando sua bebida.

      As garotas passaram por ela, seguidas de perto pelo cachorrinho. Estavam todos a caminho da sala da família para brincar, e Darby parecia muito feliz.

      Riley observou-os a passar com um profundo sentimento de satisfação. Mas então as lembranças de Morgan Farrell começaram a se intrometer em sua mente.

      Ela e seu parceiro, Bill Jeffreys, tinham ido à mansão dos Farrell para entrevistar o marido de Morgan sobre a morte de seu próprio filho.

      Lembrou-se de como Morgan parecia quase fraca demais para ficar de pé, agarrada ao corrimão da imensa escada enquanto o marido a exibia como se ela fosse algum tipo de troféu.

      Ela se lembrou do olhar de terror vago nos olhos da mulher.

      Ela também se lembrava do que Andrew Farrell havia dito sobre ela assim que ela ficou fora do alcance da voz…

      "Uma modelo bastante famosa quando me casei com ela – talvez você a tenha visto em capas de revistas."

      E

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