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Sem Saída . Блейк Пирс
Читать онлайн.Название Sem Saída
Год выпуска 0
isbn 9781094303604
Автор произведения Блейк Пирс
Серия Um Mistério de Riley Paige
Издательство Lukeman Literary Management Ltd
Ficou em silêncio novamente.
Ruhl se perguntou…
Ele realmente não sabe de nada?
Talvez o mordomo estivesse fingindo seu choque e perplexidade.
Talvez ele fosse realmente o assassino.
A possibilidade lembrou Ruhl do velho clichê…
"O mordomo é o culpado."
A ideia podia até ser engraçada em diferentes circunstâncias.
Mas certamente não naquele momento.
Ruhl pensou rápido, tentando decidir que perguntas fazer ao homem.
Ele disse, "Tem mais alguém na casa?"
O mordomo respondeu com uma voz monótona, “Apenas as criadas internas. Seis ao todo, além de mim, três homens e três mulheres. Certamente você não acha…?”
Ruhl não sabia o que pensar, pelo menos não ainda.
Perguntou ao mordomo, “É possível que mais alguém esteja na casa em algum lugar? Um intruso, talvez?”
O mordomo abanou a cabeça.
"Não vejo como" Disse ele. "Nosso sistema de segurança é dos melhores."
Isso não é um não, Pensou Ruhl. De repente, ele se sentiu bastante alarmado.
Se o assassino era um intruso, ainda poderia estar em algum lugar da casa?
Ou poderia estar escapando naquele exato momento?
Então Ruhl ouviu Petrie falando no microfone, dando instruções a alguém sobre como encontrar o quarto na enorme mansão.
Poucos segundos depois, o quarto estava cheio de policiais. Entre eles estava o chefe Elmo Stiles, um homem volumoso e imponente. Ruhl também ficou surpreso ao ver o Procurador Distrital, Seth Musil.
O normalmente suave e polido PD parecia desalinhado e desorientado, como se tivesse acabado de sair da cama. Ruhl imaginou que o chefe havia entrado em contato com o Procurador, assim que ouvira as notícias, depois pegara-o e trouxera-o até ali.
O Procurador arquejou de horror pelo que viu e correu em direção à mulher.
"Morgan!" Disse.
"Olá, Seth" Disse a mulher, como se agradavelmente surpresa por sua chegada. Ruhl não ficou especialmente surpreso por Morgan Farrell e um político de alto escalão como o PD se conhecerem. A mulher ainda não parecia estar ciente de muita coisa que estava acontecendo ao seu redor.
Sorrindo, a mulher disse a Musil, “Bem, suponho que é óbvio o que aconteceu. E tenho certeza que você não está surpreso que…”
Musil interrompeu apressadamente.
“Não, Morgan. Não diga nada. Ainda não. Não até estarmos na presença de um advogado.”
O sargento Petrie já estava organizando as pessoas no quarto.
Disse ao mordomo, "Indique-lhes a disposição da casa, cada canto e recanto".
Então disse aos policiais, “Quero que procurem algum intruso ou qualquer sinal de invasão. E falem com a equipa de criados, certifiquem-se de que têm álibis para as últimas horas.”
Os policiais se reuniram em volta do mordomo que agora estava de pé. O mordomo lhes deu instruções e os policiais saíram do quarto. Sem saber mais o que fazer, Ruhl ficou ao lado do sargento Petrie, olhando para a cena horrenda. O Procurador agora estava de pé como que protegendo a mulher sorridente e salpicada de sangue.
Ruhl ainda estava lutando para aceitar o que estava vendo. Lembrou a si mesmo que esse era seu primeiro homicídio. Se perguntou…
Alguma vez estarei envolvido em um tão estranho quanto esse?
Também esperava que os policiais que procuravam na casa não retornassem de mãos vazias. Talvez eles voltassem com o verdadeiro culpado. Ruhl não suportava a idéia de que essa mulher delicada e adorável fosse realmente capaz de matar.
Longos minutos se passaram antes que os policiais e o mordomo retornassem.
Disseram que não tinham encontrado nenhum intruso ou qualquer sinal de que alguém invadira a casa. Encontraram o pessoal que estava no local dormindo em suas camas e não tinham motivos para pensar que algum deles fosse responsável.
O médico legista e sua equipe chegaram e começaram a tratar do corpo. O enorme quarto estava muito cheio agora. Finalmente, a mulher manchada de sangue parecia estar ciente da agitação em seu redor.
Ela se levantou da cadeira e disse ao mordomo, “Maurice, onde estão suas maneiras? Pergunte a essas pessoas boas se gostariam de comer ou beber alguma coisa.”
Petrie caminhou em direção a ela, pegando suas algemas.
Ele lhe disse, "Isso é muito gentil da sua parte, mas não será necessário."
Então, num tom extremamente educado e atencioso, começou a ler os direitos de Morgan Farrell.
CAPÍTULO QUATRO
Riley não pôde deixar de se preocupar enquanto a sessão do tribunal se desenrolava.
Até ao momento, tudo parecia estar a correr bem. A própria Riley tinha testemunhado sobre o lar que estava a criar para Jilly, e Bonnie e Arnold Flaxman tinham testemunhado sobre a necessidade absoluta de Jilly ter uma família estável.
Mesmo assim, Riley sentiu-se desconfortável com o pai de Jilly, Albert Scarlatti.
Nunca tinha visto o homem antes daquele dia. A julgar pelo que Jilly lhe contara sobre ele, imaginara um ogre grotesco.
Mas a sua aparência real a surpreendeu.
Seu outrora cabelo preto estava fortemente manchado de cinza e suas feições escuras estavam, como ela esperava, devastadas por anos de alcoolismo. Mesmo assim, parecia perfeitamente sóbrio naquele momento. Estava bem vestido, mas não de forma dispendiosa, e era gentil e agradável com todos com quem conversava.
Riley também se perguntou sobre a mulher sentada ao lado de Scarlatti segurando a sua mão. Também parecia ter vivido uma vida difícil. De outra forma, sua expressão era difícil para Riley decifrar.
Quem é ela? Riley se perguntou.
Tudo o que Riley sabia sobre a esposa de Scarlatti e a mãe de Jilly era que tinha desaparecido há muitos anos atrás. Scarlatti costumava dizer a Jilly que provavelmente morrera.
Não poderia ser ela depois de todos esses anos. Jilly não mostrara nenhum sinal de conhecer essa mulher. Então quem era ela?
Agora era hora de Jilly falar.
Riley apertou a mão de Jilly tranquilizadoramente e a jovem adolescente se preparou para testemunhar.
Jilly parecia pequena na grande cadeira de testemunhas. Seus olhos percorreram nervosamente o tribunal, olhando para o juiz, depois estabelecendo contato visual com o pai.
O homem sorriu com o que parecia ser uma sincera afeição, mas Jilly rapidamente desviou o olhar.
O advogado de Riley, Delbert Kaul, perguntou a Jilly como ela se sentia a respeito da adoção.
Riley podia ver todo o corpo de Jilly tremer de emoção.
"É o que eu mais quero na vida" Disse Jilly com uma voz instável. "Eu tenho sido tão, tão feliz vivendo com a minha mamãe…"
"Você quer dizer com a senhora Paige" Kaul disse, gentilmente interrompendo.
"Bem, ela é minha mamãe agora e é como eu a chamo. E a filha dela, April, é minha irmã mais velha. Até começar a viver com elas, não fazia ideia do que seria – ter uma família de verdade para me amar e cuidar de mim.”
Jilly parecia estar contendo as lágrimas heroicamente.
Riley não tinha a certeza de que