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      Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      N.º 73 - Fevereiro 2021

      © 2013 Sarah Morgan

      Vida de sombras

      Título original: Sold to the Enemy

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

      © 2013 Sarah Morgan

      Sombras no coração

      Título original: Playing by the Greek’s Rules

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

      Estes títulos foram publicados originalmente em português em 2014 e 2015

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), acontecimentos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Tiffany e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Shutterstock.

      I.S.B.N.:978-84-1375-279-2

      Table of Content

       Créditos

       Vida de sombras

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Sombras no coração

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Se gostou deste livro…

      – Ninguém vai emprestar-te dinheiro, Selene. Temem demasiado o teu pai.

      – Nem toda a gente – Selene sentou-se na cama e acariciou o cabelo da sua mãe, sempre tão bem cortado para manter as aparências. – Para de te preocupar. Vou tirar-te daqui.

      A sua mãe ficou imóvel. Ambas sabiam que quando diziam «daqui» se referiam a «ele».

      – Deveria ser eu a dizer isso. Deveria ter-me ido embora há anos. Quando conheci o teu pai, era encantador. Todas as mulheres gostavam muito dele, mas os seus olhos não se desviavam de mim. Imaginas o que senti?

      Selene ia dizer-lhe que não, que só recordava sentir-se presa naquela ilha, mas calou-se.

      – Claro que sim. Era rico e poderoso – ela não cometeria esse erro. O amor nunca a cegaria ao ponto de não se dar conta de como era o homem que se escondia sob a superfície.

      – Não sei porque falamos de partir quando sabemos que nunca o permitirá. Para o mundo, somos uma família perfeita e não permitirá que essa imagem seja desfeita – a sua mãe virou-se para a parede.

      Selene soprou, frustrada. Era como ver alguém a afastar-se numa balsa sem fazer o mínimo esforço para alcançar a margem.

      – Não vamos pedir-lhe permissão. Talvez esteja na altura de que o mundo saiba que não somos uma família perfeita.

      A apatia da sua mãe não a apanhava de surpresa. O seu pai regia as suas vidas e controlava-as há tanto tempo, que tinha perdido toda a esperança. Apesar do calor e de na fortaleza onde residiam não haver ar condicionado, Selene sentiu que a percorria um calafrio.

      Quanto tempo era necessário para que alguém perdesse a vontade de lutar? Quantos anos antes de perder a esperança, antes de se dar por vencido? Quando se viraria também ela para a parede em vez de se levantar?

      Do outro lado das portadas, o sol arrancava brilhos ao Mediterrânico, criando um resplendor que contrastava dramaticamente com a escuridão do quarto.

      Para muitos, as ilhas gregas eram um paraíso e talvez alguma o fosse. Selene só conhecia uma, Antaxos, e não tinha nada de paradisíaco. Separada das ilhas vizinhas por um braço de mar violento e rochoso, e comandada por um homem temido, a sua reputação aproximava-a mais do inferno do que do Paraíso.

      Selene cobriu os ombros da sua mãe com o lençol e disse:

      – Eu trato disso.

      O comentário insuflou uma nova energia à sua mãe.

      – Não o zangues.

      Selene passara toda a vida a ouvir aquelas palavras e a andar nas pontas dos pés para não zangar o seu pai.

      – Não tens de viver assim, controlando tudo o que fazes e dizes.

      Selene sentia pena ao olhar para

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