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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2016 Miranda Lee

      © 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      O italiano implacável, n.º 106 - outubro 2020

      Título original: The Italian’s Ruthless Seduction

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-992-6

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Capítulo 14

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      Sergio pensou que devia estar mais contente. Fechou a torneira do duche, saiu e pegou numa toalha luxuosa. Naquele dia, tornara-se multimilionário e os seus dois melhores amigos também. Se isso não o alegrava, o que o faria?

      Franziu o sobrolho e limpou-se com força. Porque não estava mais contente? Porque não estava apaixonado pelos quatro bilhões e seiscentos milhões que lhes tinham dado pela franquia da Wild Over Wine? Porque se sentia vazio depois de ter assinado o contrato?

      As pessoas diziam que o mais gratificante era o caminho, não o destino, recordou-se, encolhendo os ombros. A verdade indiscutível era que os três integrantes do Clube dos Solteiros tinham chegado ao destino. Bom… quase. Nenhum dos três fizera trinta e cinco anos, embora fizessem em breve. Faltavam duas semanas para o seu aniversário.

      Sorriu com ironia ao recordar a noite em que tinham criado o Clube dos Solteiros. Eram muito jovens, tinham-se sentido plenamente maduros e, com vinte e três anos, achavam-se mais adultos do que a maioria dos alunos do seu curso em Oxford. Sentiam-se seguros de si próprios, todos eram muito bonitos, muito inteligentes e muito ambiciosos.

      Pelo menos, Alex e ele tinham sido ambiciosos. Jeremy, que já tinha ganhos privados, deixara-se levar.

      Fora numa sexta-feira à noite, vários meses depois de se conhecerem, no quarto de Jeremy, naturalmente. O seu quarto era maior e melhor do que o que Alex e ele partilhavam. Estavam mais do que embriagados quando ele, que costumava ser filosófico quando bebia, perguntara quais eram os seus objetivos na vida.

      – Certamente, não o casamento – declarara Jeremy.

      Jeremy Barker-Whittle era o filho mais novo de uma dinastia de banqueiros que remontava a gerações. A família, talvez por essa riqueza desmesurada, estava cheia de divórcios, e os dois amigos já tinham percebido que Jeremy era bastante cético a respeito do casamento.

      – Também não estou interessado no casamento.

      Alex Katona estudava em Oxford com uma bolsa Rhodes, era de Sidney, as suas origens eram da classe trabalhadora e o seu quociente intelectual, quase o de um génio.

      – Estarei demasiado ocupado a trabalhar para me casar. Tenciono ser multimilionário antes de fazer os trinta e cinco anos – indicou Alex.

      – Eu também – concordara Sergio.

      Embora Sergio fosse herdeiro da empresa Morelli, com sede em Milão, sabia que essa empresa familiar não tinha tanto sucesso como antes. Pensava que seria preferível não a herdar. Se queria triunfar na vida, teria de o fazer pelos seus próprios meios e isso também significava não se casar.

      Assim nascera o Clube dos Solteiros e as regras tinham sido decididas numa noite muito… animada.

      A primeira regra, algo sentimental e otimista para três homens de vinte e poucos anos, era que seriam amigos para sempre. Nesse momento, estavam muito bêbados, tinham bebido algumas garrafas da provisão interminável de vinho francês maravilhoso que Jeremy tinha. No entanto e surpreendentemente, continuavam a ser amigos íntimos dez anos depois, apesar de terem feito negócios juntos. Sergio não discutia porque a amizade funcionara, mas agradecia. Não conseguia imaginar que alguma coisa conseguisse quebrar o laço que os unia.

      Sergio, no entanto, rira-se da segunda regra, de viverem a vida ao máximo.

      Isso significava que iriam para a cama com qualquer rapariga atraente que olhasse para eles de esguelha e os três tinham-no feito enquanto estavam em Oxford. No entanto, quando se licenciaram e passaram para a vida real, tornaram-se mais seletivos. Pelo menos, Sergio preferia as mulheres que ofereciam mais do que os seus corpos. Mulheres com profissões, classe e conversa. Mulheres que, algumas vezes, eram mais velhas do que ele, ao contrário das de Alex, que pareciam ser mais jovens à medida que ele envelhecia.

      – As jovens não se queixam, não criticam

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