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quanto no armário da Carol Grace.

      Ele simulou ânsia de vômito.

      Tiquinha, a cadela da raça Boston Terrier que Billy Napier dera a Carol Grace, desceu as escadas e entrou na cozinha. Ela deu um latido e Carol Grace jogou-lhe um pedaço de bacon.

      A menina devorou o café da manhã e limpou a boca com o guardanapo. Pulou bruscamente e anunciou:

      — Tenho que correr. O ônibus vai chegar em um minuto.

      Ela deu um beijo na bochecha da mãe e um no topo da cabeça de Alan.

      — Tchau! Amo vocês!

      Quando chegou na porta dos fundos, ela gritou:

      — Tchau, Tiquinha! Fique boazinha!

      Tiquinha latiu como se reconhecesse o comando.

      A porta de tela da varanda dos fundos bateu com força e Alan estremeceu.

      — Após realizar seus pronunciamentos, o arauto real parte.

      Katie riu.

      Alan tinha acabado de encher a boca com ovos mexidos e torradas quando o celular tocou. Ele olhou para o identificador de chamadas e disse:

      — É o Billy.

      Atendeu à ligação:

      — Oi, Bill! Espero que Phoebe tenha preparado um café da manhã tão bom quanto o que a Katie fez para mim!

      — Não acho que eu conseguiria tomar café da manhã agora, Alan. Escute, preciso que você venha me encontrar.

      Alan captou o tom sério na voz de seu amigo e entendeu no mesmo instante.

      — Mais um?

      — Sim.

      — Onde?

      — Na Escola Técnica.

      — Logo estarei aí.

      — Obrigado, velho amigo.

      Alan desligou o telefone.

      Pelo que ouviu da conversa, Katie percebeu que Alan precisava ir.

      — É outro daqueles assassinatos?

      Alan fitou os olhos de sua esposa.

      — Sim. Deve estar muito feio. Billy parecia consternado.

      Katie assentiu, mas sentiu um calafrio.

      — Tudo bem. Vá. Mas tenha cuidado, Alan.

      Alan começou a pegar mais uma colherada de ovos, mas mudou de ideia. Melhor não. Se revira o estômago do Bill, provavelmente também revirará o meu. Levantou-se para subir e vestir seu uniforme. Quando ele se virou para sair da mesa, viu uma mulher muito velha atrás dele. Ele deu um pulo de susto e disse:

      — Uooou!

      Katie começou a rir. Com gosto.

      Alan colocou a mão no peito. A outra mão estava no encosto da cadeira.

      — Caramba, Tia Margo, você precisava entrar tão sorrateira assim?

      A mulher velha, também conhecida como Margo Sardis, riu. Sua risada soou como uma gargalhada.

      — Não fui sorrateira, Alan. Acabei de entrar pela porta dos fundos, mas talvez não tenha feito barulho suficiente.

      Katie, ainda rindo, disse:

      — Ela fez sim, Alan. Eu a vi entrar.

      Alan, balançando a cabeça em reprovação a si mesmo e a seu nervosismo, estendeu os braços e abraçou a velha bruxa.

      — Bom dia para você também, Tia Margo — Então a soltou — Agora, se as duas maravilhosas senhoras bruxas me dão licença, eu tenho que ajudar Billy a pegar um assassino.

      — Assassino? — Margo falou abruptamente — Mais uma vítima?

      Alan assentiu.

      — Sim, Senhora.

      Os olhos de Margo se estreitaram.

      — Tenha cuidado, Alan Blake. Este assassino pode não ser humano.

      Alan parou na porta que dava para a sala e as escadas.

      — Você tem certeza disso, Tia Margo?

      A idosa balançou a cabeça.

      — Não. Mas minha incerteza não é por falta de investigação. Se eu descobrir alguma coisa, aviso você imediatamente.

      Alan concordou com a cabeça.

      — Por favor. Precisamos acabar logo com isso.

      Ele começou a subir as escadas, mas parou e se inclinou de volta em direção à cozinha.

      — Margo?

      A velha senhora olhou para ele.

      — Você tem sequer alguma ideia de quantas criaturas do Inferno entraram pelo portal sobre o qual você nos falou?

      O rosto de Margo amoleceu e Alan pensou ter visto uma pequena pitada de medo ali. Ela balançou a cabeça e disse:

      — Deus me ajude, Alan, eu não sei. Podem ter sido algumas, ou algumas centenas. Infelizmente não sei dizer.

      Alan compartilhou um olhar com Katie, e então olhou de volta para Margo.

      — Eu me sentiria melhor se você ficasse aqui conosco, Tia Margo. É melhor do que estar sozinha na floresta, mesmo que sua casa esteja camuflada com espelhos. Pelo menos, eu teria a ilusão de que estaria mais segura.

      Margo abriu a boca para recusar educadamente a oferta, mas parou. Finalmente, ela disse:

      — Vou pensar no caso, sobrinho, se a oferta for de coração.

      Alan encontrou os olhos da anciã.

      — Sim, ela é. Fique, por favor — então mudou o assunto — Ok, eu tenho que ir.

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      Capítulo 2

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      Em algumas manhãs, Phoebe Smalls Napier achava realmente difícil organizar as crianças para que saíssem de casa em segurança a tempo de seu turno na Mackie's.

      Quando Phoebe e Billy se casaram, Billy tentou convencer Phoebe a deixar o emprego de operadora de caixa. Como xerife, Billy ganhava dinheiro suficiente para manter a família alimentada, vestida e com uma casa para morar. Sua criação de Boston Terriers também era uma renda extra... mais do que suficiente para sustentar a família.

      Phoebe se recusou a deixar o emprego. Ela explicou a Billy os reais motivos, para que ele não pensasse que se tratava de dinheiro.

      — Bill, o trabalho me mantém sã e sóbria. Se eu não tivesse esse emprego, o que eu faria nos dias em que você estivesse no trabalho e as crianças na escola? Eu teria intermináveis horas vazias para preencher... e um alcoólatra em recuperação não precisa de tempo para ficar sozinho com seus pensamentos. Geralmente, é o que os faz voltar a beber.

      Ela abraçou o marido e continuou:

      —

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