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afirmou com a cabeça. “É o que dizem os papéis de adoção. Você tem algum problema com isso?”

      Ela balançou a cabeça. "Vocês parecem quase da mesma idade."

      Ray ficou surpreso quando Viv falou. "Eles parecem sim. Ray é apenas nove anos mais velho que Girly. Não é verdade, amor?" Viv acariciou o rosto de Ray.

      Tudo o que Ray pôde fazer foi confirmar com a cabeça.

      Encorajado, ele colocou o braço nas costas de Viv. Para todos os outros, eles pareciam estar se abraçando. Viv encostou nele de uma forma íntima. Viv deitou seu rosto e colocou a mão na coxa de Ray, passando seus dedos em seu calção. Ray pensou se ele sabia o que estava fazendo.

      Alguém finalmente apresentou a garota a Ray como Grace Kennedy.

      Eles ficaram assim antes que ela se virasse para Viv e dissesse friamente: "Então, quando você decidiu se tornar gay?"

      Viv sorriu para ela. "No momento em que vi Ray pela primeira vez."

      Ray se virou para olhar para Viv e foi recompensado com um beijo, que deve ter sido direcionado para seu rosto, mas foi dado bem em sua boca. Mais perplexo ficou Ray quando Viv colocou sua lingua dentro de sua boca. Ciente de que Viv não iria parar até que ele cedesse, Ray deixou fluir quando o beijo se intensificou. Este estava se transformando em um dia fodido em que Ray não sabia o que diabos estava acontecendo. Viv passou os dedos com ternura pelo corpo de Ray, como se procurasse conforto. Ray ficou surpreso quando Daniel empurrou ele e Viv na piscina no meio do beijo, rindo muito ao fazer isso.

      Ray conseguiu se virar segundos antes de Daniel agarrar Girly e mergulhar na piscina. A água espirrou em cima dos Kings e da vovó, e todos eles se assustaram. Ele submergiu, rindo.

      "Desculpem rapazes. Desculpe, GG,” ele disse com um brilho malicioso nos olhos.

      Daniel não teve chance de dizer mais nada. Viv pulou em cima deles na água. "Eu disse a mamãe para afogá-lo ao nascer." Viv riu. "Parece que serei eu quem terá este privilégio."

      Girly nadou em direção a Ray, em seguida, colocou os braços em volta de seu pescoço. “Foi um beijo interessante, pai. Eu pensei ter visto mais do que um pouco de língua envolvida."

      Ray franziu a testa. “Ele só está fingindo para conhecer seu avô. Não imagine mais do que isso.”

      Ela olhou para ele sem acreditar. “Às vezes você é tão cego, pai. Entre nós, acho que ele gosta tanto de você quanto você dele. Dan disse que Viv não para de falar sobre você desde a noite em que jantaram em nossa casa. É por isso que dissemos a GG que ele era seu namorado.”

      Ray começou a rir do absurdo de seus pensamentos. “Eu não penso assim, Girly. Você está errada. Acho que reconheceria um homem gay se visse um. Além disso, não gosto dele”, Ray mentiu. Ele sabia que sua filha nunca acreditou nisso.

      Ela ergueu uma sobrancelha. “Pai, todo mundo tentou convencê-lo sobre você mesmo, e você ainda se recusou a acreditar no que falamos. A maneira como ele tem tocado em você é demais para fingir. E quanto ao beijo, bem—nossa. Eu gostaria de ter amigos assim. E sim, você gosta dele. Você só está se enganando se acreditar que não está. Você perguntou a Dan e a mim se poderia ficar com ele na noite em que finalmente confessou e aceitou a verdade sobre você. Sim, na mesma noite em que você decidiu que seria uma boa ideia beber até cair no esquecimento."

      "Acho que você está errada", disse Ray. Sua vozinha dentro da sua cabeça estava se fazendo ouvir.Então por que ele me tocou e me beijou no vestiário onde ninguém poderia nos ver juntos? E Girly está certa. Esses beijos pareciam muito reais para serem fingidos.

      Ela deu um tapinha em seu rosto. "Eu sei de tudo."

      Por que a vovó está sempre observando? O que ela sabe que eu não sei?

      A conversa terminou de repente quando Viv veio por trás de Ray na água e colocou os braços em volta de sua cintura. Daniel fez o mesmo com Girly, e Grace e Brent vieram se juntar a eles também. Ray achou um pouco estranho como Viv e Daniel ainda estavam ignorando Grace o tempo todo, e ela por sua vez, estava olhando para Viv com tanta intensidade que Ray pensou que Viv pudesse explodir em chamas. Ele queria dar um soco naquela vadia. Ele queria dizer a ela que Viv era dele. A única coisa que o impedia era a realidade. Viv realmente não era dele—e nunca seria. Sim, definitivamente fodido.

      Brent olhou para Ray e depois para Girly. “Vamos todos para o chalé em agosto, quando papai voltar da Europa. Vocês vão? Papai e tio Liam acham que finalmente vão conseguir pegar o velho Reg desta vez. Eu? Eu não posso ver isso acontecendo, mas não vou aguar todos os delírios deles.”

      "O velho Reg?" Daniel perguntou curioso.

      Girly deu uma risadinha. “Ele é um peixe mítico. Papai e tio Matt juram que ele mora no lago lá em cima. Eles vão passar o fim de semana inteiro pescando e fisgando tudo, menos o velho Reg.”

      "A vovó vai?", perguntou Ray.

      Brent confirmou com a cabeça. "Então eu vou. É a primeira vez que ela sai depois do vovô falecer.”

      "Nós iremos. Parece divertido. Certo, amor?" Viv disse com entusiasmo. "Se houver espaço para nós, quero dizer", acrescentou ele, e em seguida, deu beijinhos subindo pelo ombro de Ray até o lado de seu pescoço.

      Brent, Girly e Daniel os observavam rindo enquanto Ray inclinava a cabeça para o lado para que Viv continuasse.

      Grace ficou furiosa.

      Virando-se, Brent chamou o pai de Ray. "Ei, tio Liam, há lugar para esses quatro no chalé?"

      Liam disse sim com a cabeça, uma vez. “Você sabe se Jas, B e Josh estão vindo conosco? Liguei para eles e deixei recados, mas eles ainda não me responderam. Temos que avisar a equipe do alojamento com 12 semanas de antecedência para garantir que o lugar esteja livre para hóspedes e pronto para nós.”

      “Você pode querer pensar sobre isso por um minuto, Viv”, Ray murmurou enquanto se virava nos braços de Viv. Não querendo que as palavras soassem como se ele não quisesse que Viv viesse, ele pensou que isso poderia ser apenas mais uma complicação. Ray ainda estava tremendo de uma forma gostosa sob a boca de Viv, o que não o estava ajudando em nada.

      "Você não quer que eu vá?" Viv perguntou baixinho, passando sua boca lábios no pescoço de Ray, fazendo com que ele tremesse de novo.

      "Não é isso. Venha comigo. Vamos dar um passeio." Ray saiu da piscina, pegou uma toalha e foi até as portas que davam para o pátio coberto. Eles estavam na piscina aquecida, então quando o ar atingiu seu corpo molhado, ele imediatamente ficou arrepiado. Ele não parou de andar até estar longe o suficiente para que ninguém pudesse ouvi-los conversando. A atenção de sua avó os seguiu. Ela nunca perdeu nada.

      Viv colocou a mão no ombro de Ray e o virou para que eles ficassem de frente. "Diga-me por que você não quer que eu vá?"

      Ray achou que Viv estava realmente magoado e seu coração doeu por isso. Ele olhou para Viv por um momento.

      "Não é isso que eu quero dizer", disse ele a Viv. “Eu adoraria que você estivesse lá comigo. Achei que você deveria saber que o chalé não dá para ir de carro, mas é um passeio de avião. Se você vier, ficaremos no mesmo quarto para dormir juntos—na mesma cama, ”enfatizou.” Um fim de semana na pousada significa ir na quinta e voltar na segunda. Certa vez, um final de semana na pousada durou duas semanas. Você pode abandonar o clube por tanto tempo? E, finalmente, você tem sua entrevista com o tio Matt. Você não tem que continuar fingindo. Depois desta noite, você pode voltar para sua vida e não serei mais um incomodo. Você pode esquecer que me conheceu." A dor bateu em Ray ao pensar que nunca mais veria Viv.

      Viv sorriu. “E decepcionar a vovó? Acho que não. Eu disse que seria seu namorado até você encontrar um de verdade.” Ele puxou Ray para seus braços e o abraçou.

      Por mais estranha que fosse a situação, Ray sentia-se confortável com os braços de Viv em volta dele. Eles pareciam se encaixar perfeitamente e essa proximidade era muito boa, especialmente quando ele fechou os olhos e fingiu que Viv realmente

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