ТОП просматриваемых книг сайта:
Apaixonada Pelo Espião Americano. Dawn Brower
Читать онлайн.Название Apaixonada Pelo Espião Americano
Год выпуска 0
isbn 9788835406327
Автор произведения Dawn Brower
Издательство Tektime S.r.l.s.
Hoje fazia um dia bonito. O hospital estava indo bem, e eles deram alta a vários pacientes. Victoria tinha um pouco de tempo para si pela primeira vez em… bem, não podia se lembrar da última vez. Então decidiu passear por Paris enquanto a cidade estava calma e aproveitar o calor do dia de primavera. Podia não haver mais muitos dias como aquele. Não podia deixar de imaginar o que William estava fazendo. Será que ele também estava aproveitando o dia?
– Victoria – um homem gritou o seu nome. Ela se virou e viu William caminhando até ela. Ele usava roupas simples, um terno que um cavalheiro poderia estar usando, e parecia muito bem nele. William estava se tornando meio que um camaleão.
– Olá – disse ela, um pouco sem fôlego. Queria envolver os braços ao redor dele e se certificar de que ele era real. Que não estava imaginando que ele passeava por Paris. Ela o conjurara ao pensar nele mais cedo? É claro que não… acreditar naquilo seria uma bobagem. – O que faz em Paris?
– Tenho uns colegas que veem aqui com frequência. Vamos nos encontrar em breve. – Ele sorriu para ela. – Mas encontrá-la aqui era uma bênção que eu não esperava.
– Um, sim – disse ela, desinteressada. Victoria queria ficar feliz por vê-lo, e parte dela estava, mas não podia deixar de temer o que futuro deles, isso se tivessem um, poderia trazer. Ele ainda era um espião. Voltou a colocar a mão no bolso e passou os dedos pelas cartas. Seu coração nunca o deixaria ir, não de verdade, e isso fazia com que ela fosse ainda mais tola. Tinha cometido a bobagem de se apaixonar por ele à medida que se conheciam mais e mais. – Estou feliz por ver que você está bem. – Ela meneou a cabeça para ele e então se virou para ir embora. Foi a coisa mais difícil que já fez na vida.
Ele ergueu a mão e a colocou no braço dela.
– Não vá.
– Queria poder ficar, mas o hospital me espera. – Não podia olhar para ele ou nunca seria capaz de ir embora. William não sabia que ela estava mentindo. O hospital ficaria bem sem ela por mais algum tempo, mas não podia ficar perto dele. Não seria capaz de resistir por mais tempo. – Talvez possamos nos ver novamente, mais tarde.
Ele franziu o cenho.
– Você ficará trabalhando no hospital daqui? Nada mais de hospital de campanha?
Ela tinha sido mandada de um hospital de campanha para outro. Eles até mesmo tinham começado a parecer serem o mesmo, e sua mente tinha ficado insensível a toda a carnificina que testemunhara. O único que a fazia sentir qualquer coisa era William.
– Faz um mês que estou aqui. É duro estar nos hospitais de campanha – confessou. – Precisava de uma mudança.
– Não tenho certeza se há um lugar bom para se ficar durante a guerra. Mas deve ser um pouco mais seguro aqui em Paris. Se eu voltar a escrever, você responderá?
Ela queria dizer que sim. Tanto…
– Não sei se é uma boa ideia. – Victoria precisava tentar proteger o coração. Não podia continuar sendo arrastada para essa coisa com ele. Um medo ela conseguiria afastar, mas dois… Aquilo foi o suficiente para fazê-la perceber que se o perdesse, não conseguiria sobreviver. O ferimento a faca tinha sido simples, mas a assustou até a morte. Nenhum número de cartas a deixaria pronta para encarar algo assim novamente. Era melhor abrir mão dessa história agora antes que as coisas ficassem sérias demais. Ela fechou os olhos e engoliu em seco. Tinha tantos sentimentos por este homem, sentimentos os quais não podia nem começar a tentar entender. – Além do mais, você raramente fica em locais onde as cartas chegam.
– Eu sei – disse ele, baixinho. – Mas eu não quero perder essa conexão…
Seria difícil, de início. Perceber que não receberia mais cartas dele ou que eles nunca mais teriam encontros como esse. Ela o adorava. Sentia muita dor por ter que fazer isso. Terminar tudo… seria melhor para os dois. A guerra exigia demais deles, e de formas diferentes. Se quisessem ter a chance de sobreviver, precisariam manter a mente no trabalho que tinham em mãos. O dele era muito mais perigoso que o seu. William poderia morrer se cometesse um erro. Outros morreriam, se ela os cometesse… fazia aquilo pelos dois. Talvez, depois que a guerra acabasse, eles possam se encontrar novamente, mas não se agarraria àquela esperança.
– Você já perdeu – disse ela, firme. Foi duro, mas tinha que deixar o rompimento às claras. Se ao menos pudesse ser forte o suficiente para queimar as cartas. Elas não manteriam aquele relacionamento improvável funcionando. Aquilo não os levaria a lugar algum. – Por favor, deixe-me em paz.
William se aproximou um pouco mais dela e colocou a mão em sua bochecha. Ela se entregou, refastelando-se no calor que envolvia o seu rosto.
– Se nunca mais vou vê-la, gostaria de algo para me lembrar de você. – Ele se abaixou e pressionou os lábios nos dela. Foi um beijo breve, mas enviou arrepios por sua coluna. Victoria queria beijá-lo de novo e de novo e de novo. A sensação dos lábios dele nos seus a fazia querer mais, e daria qualquer coisa para viver aquele momento para sempre. Por um breve instante, ela foi capaz de fingir que eram um casal normal e que tinham a chance de um relacionamento normal. Mas aquilo nunca iria acontecer. O amor não era para eles, e já era hora de ela aceitar aquilo. Mas aquele beijo… ele mudou tanto e tão pouco ao mesmo tempo.
Como poderia esquecê-lo agora? A quem estava enganando? Victoria nunca teve uma chance de apagar William da sua mente. Ela o amava, e não havia como evitar aquilo.
Ele ergueu a cabeça e então deu meia-volta, caminhando, a passos lentos, para longe dela. Seu coração tremeu como se tivesse se partido em tantos pedaços que não haveria como juntá-los novamente. Ela prendeu o fôlego. Ele realmente lhe daria ouvidos e partiria? Ele não queria lutar por ela, por eles, pelo que eles poderiam viver juntos?
Ele não fez nada daquilo. William respeitou os seus desejos, e ela o adorava ainda mais por isso. Victoria queria gritar. Exigir que ele voltasse, que a segurasse em seus braços. Queria que lhe garantisse que tudo ficaria bem, mesmo ela sabendo que nunca mais estaria. Tinha feito a sua escolha, e teria que conviver com ela.
Uma lágrima rolou por sua bochecha. Secou-a rapidamente e começou a ir em direção ao hospital. Era hora de seguir em frente e fazer o seu melhor para não pensar sobre como teria sido estar com William. Embora ela o tivesse afastado, ainda esperava que um dia voltariam a se encontrar. Victoria orou, que aquele dia, se chegasse, não fosse tarde demais para eles.
Конец ознакомительного фрагмента.
Текст предоставлен ООО «ЛитРес».
Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию на ЛитРес.
Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.