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Se Ela Soubesse . Блейк Пирс
Читать онлайн.Название Se Ela Soubesse
Год выпуска 0
isbn 9781640295889
Автор произведения Блейк Пирс
Серия Um Enigma Kate Wise
Издательство Lukeman Literary Management Ltd
"Ah, merda, isso de novo? Olha, os malditos policiais já me rebocaram para delegacia e me interrogaram. Agora os federais também?"
"Fique tranquilo, não estou aqui para interrogá-lo. Eu só gostaria de fazer algumas perguntas."
"Parece um interrogatório para mim," ele disse. "Além disso, você disse que está aposentada. Tenho certeza de que isso significa que eu não preciso fazer nada que você pedir."
Ela fingiu ficar magoada com isso, olhando para longe dele. Na verdade, porém, ela estava olhando por cima dos seus ombros massivos para o espaço atrás dele. Ela viu uma maleta e duas mochilas encostadas na parede. Ela também viu uma folha de papel em cima da maleta. O grande logotipo o identificava como uma impressão de um recibo da Orbitz. Aparentemente, Brian Neilbolt estava saindo da cidade por um tempo.
Não é o melhor cenário para quando sua ex-namorada foi assassinada e você foi interrogado e liberado imediatamente pela polícia.
"Para onde você vai?" perguntou Kate.
"Não é da sua conta."
"Com quem você estava falando tão alto no telefone antes de eu bater?"
“Mais uma vez, não é da sua conta. Agora, se você me der licença..."
Ele foi fechar a porta, mas Kate persistiu. Ela deu um passo à frente e enfiou o sapato entre a porta e o portal.
"Sr. Neilbolt, eu só estou pedindo por uns cinco minutos do seu tempo."
Uma onda de fúria passou pelos olhos dele, mas então pareceu reduzir. Ele pendurou sua cabeça e por um momento ela pensou que ele parecia triste. Era similar ao olhar que ela tinha visto nos rostos dos Meade.
"Você disse que é uma agente aposentada, correto?" perguntou Neilbolt.
"Certo," ela confirmou.
"Aposentada," ele disse. "Então cai fora da minha varanda."
Ela continuou resoluta, tornando claro que não tinha intenção de ir a lugar nenhum.
"Eu disse dê o fora da minha varanda!"
Ele balançou a cabeça e estendeu o braço para empurrá-la. Ela sentiu a força das mãos dele quando elas tocaram seu ombro e agiu tão rápido quanto podia. Imediatamente, ela se surpreendeu com o quão rápido seus reflexos e memória muscular bateram.
Enquanto tropeçava para trás, ela envolveu ambos os braços ao redor do braço direito de Neilbolt. Ao mesmo tempo, ela caiu sobre um joelho para trás. Então, ela fez seu melhor para jogá-lo por cima do quadril, mas sua massa era demais para suportar. Quando ele percebeu o que ela estava tentando fazer, ele deu uma cotovelada diretamente nas costelas dela.
O fôlego saiu do peito de Kate, mas como ele deu a cotovelada, a alavanca dele foi desbalanceada. Desta vez, quando ela tentou a jogada de quadril, funcionou. E como ela colocou tudo o que tinha, funcionou muito bem.
Neilbolt saiu caindo da varanda. Quando aterrissou, ele bateu nos dois últimos degraus da escada. Ele gritou de dor e tentou ficar de pé logo em seguida. Ele olhou chocado para ela, tentando entender o que havia acontecido. Movido por fúria e surpresa, ele subiu as escadas mancando em direção a ela, claramente atordoado.
Ela o enganou com o joelho direito direto no rosto quando ele se aproximou do último degrau. Quando ele foi desviar, ela pegou a lateral da cabeça dele e novamente ficou de joelhos. Ela forçou a cabeça dele com força na varanda enquanto os braços e pernas dele procuravam por apoio nas escadas. Então, ela tentou liberar as algemas do interior da jaqueta dela e as aplicou com a destreza e velocidade que apenas trinta anos de experiência podem proporcionar.
Ela se afastou de Brian Neilbolt e olhou abaixo para ele. Ele não estava lutando contra as algemas; ele parecia bastante confuso na verdade.
Kate procurou seu telefone com intenção de ligar para os policiais e percebeu que suas mãos estavam tremendo. Ela estava bombeada, inundada com adrenalina. Ela percebeu que havia um sorriso em seu rosto.
Deus, eu senti falta disso.
Embora o golpe em suas costelas doesse para diabo ─ muito mais do que teria doído há cinco ou seis anos atrás, com certeza. E as juntas dos joelhos sempre doíam assim depois de uma briga?
Ela permitiu-se um momento para se deleitar com o que tinha feito e, em seguida, conseguiu finalmente fazer uma ligação para a polícia. Enquanto isso, Brian Neilbolt permaneceu grogue aos seus pés, talvez pensando sobre como uma mulher pelo menos vinte anos mais velha que ele tinha conseguido dar-lhe uma surra tão facilmente.
CAPÍTULO CINCO
Honestamente, Kate esperava alguma represália com o que ela havia feito, mas nada no grau que ela vivenciou ao chegar à Terceira Delegacia. Ela sabia que algo estava por vir quando ela viu os olhares dos policiais que passavam em meio as suas tarefas de escritório. Alguns dos olhares eram de temor, enquanto outros cheiravam a algum tipo de zombaria.
Kate deixou para lá. Ela ainda estava muito exasperada pelo confronto na varanda de Neilbolt para se importar.
Depois de esperar vários minutos no saguão, um policial com um olhar preocupado se aproximou dela. "Você é a Sra. Wise, correto?" ele perguntou.
"Sou."
Um lampejo de reconhecimento surgiu nos olhos dele. Era um olhar que ela costumava receber todas as vezes que agentes ou policiais que tinham apenas ouvido falar do seu histórico a encontravam pela primeira vez. Ela sentia falta desse olhar.
"O Chefe Budd gostaria de falar com você."
Ela ficou francamente bastante surpresa. Ela esperava conversar com alguém mais no nível do vice-comissário Greene. Embora ele tenha sido um durão no telefone, ela sabia que ele poderia ser persuadido mais eficientemente em encontros cara a cara. O Chefe Randall Budd, porém, era um tipo de cara sem conversa fiada. Ela só o encontrou em uma ocasião alguns anos atrás. Ela mal se lembrava da ocorrência, mas se lembrava de Budd deixar uma impressão de alguém com bastante força de vontade e de ser estritamente profissional.
Mesmo assim, Kate não queria parecer intimidada ou minimamente preocupada. Então ela se levantou e seguiu o policial para fora da área de esperar de volta pelo saguão. Eles passaram por diversas mesas por onde elas receberam mais olhares incertos antes que o policial a conduzisse por um corredor. No meio do corredor eles chegaram até o escritório de Randall Budd. A porta estava aberta, como se ele estivesse esperando por ela por algum tempo.
O policial não tinha nada a diz; após tê-la entregado à porta de Budd, girou nos calcanhares e virou à esquerda. Kate olhou no escritório e viu o Chefe Budd acenando para ela.
"Entre," ele disse. "Eu não vou mentir. Não estou feliz com você, mas eu não mordo. Feche a porta ao entrar, por favor."
Kate entrou e fez o que lhe foi pedido. Então ela olhou para uma das três cadeiras que ficavam do lado oposto da mesa de Budd. A mesa estava ocupada com mais itens pessoais do que itens relacionados a trabalho, fotos da família dele, uma bola de baseball autografada, uma xícara de café personalizada e algum tipo de cápsula de bala sentimental emoldurada.
"Deixe-me iniciar dizendo que eu estou bem ciente do seu histórico," disse Budd. "Mais de cem prisões em sua carreira. Melhor da turma na academia. Medalha de ouro e de prata em oito campeonatos consecutivos de kickboxing em adição ao treinamento padrão do FBI, no qual você também arrasou. Seu nome ficou em destaque onde você estava no comando e a maioria das pessoas aqui na DP do Estado da Virgínia te respeita demais."
"Mas?" disse Kate. Ela não disse isso tentando ser engraçada. Ela estava simplesmente deixando-o saber que ela era mais do que capaz de ser repreendida... embora, honestamente, não achasse que merecesse a maior parte disso.
"Mas apesar de tudo aquilo, você não tem o direito de sair por aí agredindo as pessoas só porque você acha que