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Alvo Zero . Джек Марс
Читать онлайн.Название Alvo Zero
Год выпуска 0
isbn 9781094303659
Автор произведения Джек Марс
Серия Uma Série de Suspenses do Espião Agente Zero
Издательство Lukeman Literary Management Ltd
Adrian, no entanto, estava congelado no local, com uma expressão sisuda.
–Meu amor? Ela disse cautelosamente.
—O que eu acabei de fazer? Ele murmurou. Ele já sabia a resposta; ele colocou um vírus mortal nas mãos de duas pessoas que não eram Imam Khalil, mas sim dois estranhos. E se eles não entregarem? E se eles derrubarem, abrirem ou…
—Meu amor. Claudette deslizou os braços ao redor de sua cintura e pressionou a cabeça contra o peito dele. Eles são seguidores do Imam. Eles vão ter cautela e levarão a amostra até onde ela precisa chegar. Tenha fé. Você deu o primeiro passo para mudar o mundo. Você é o Mahdi. Não esqueça isto.
—Sim, disse suavemente. Claro. Você está certa, como sempre. E devo finalizar isso.
Se sua mutação não funcionasse como deveria, ou se não produzisse o lote completo, não tinha dúvidas de que seria um fracasso não apenas aos olhos de Khalil, mas também de Claudette. Sem ela Cheval desmoronaria. Precisava dela como precisava de ar, comida ou luz solar.
Mesmo assim, não pôde deixar de se perguntar o que fariam com a amostra – se o imã Khalil a testasse em particular, em um local remoto, ou se seria divulgada publicamente.
Mas ele descobriria em breve.
CAPÍTULO SEIS
—Papai, você não precisa me acompanhar até a porta toda vez, Maya gritou enquanto cruzavam Dahlgren Quad em direção a Healy Hall no campus de Georgetown.
–Eu sei que não preciso, disse Reid. Eu quero. Você tem vergonha de ser vista com seu pai?
–Não é isso, Maya murmurou. O passeio tinha sido tranquilo, Maya olhando pensativa pela janela, enquanto Reid tentava pensar em algo para falar, mas não conseguiu.
Maya estava se aproximando do final de seu primeiro ano do ensino médio, mas ela já havia feito o teste de suas aulas de AP e começou a fazer alguns cursos por semana no campus de Georgetown. Foi um bom salto em direção ao crédito universitário e foi ótimo para a aplicação – especialmente porque Georgetown era sua melhor escolha no momento. Reid insistiu não só em levar Maya para a faculdade, mas também em levá-la para a sala de aula.
Na noite anterior, quando Maria foi obrigada a interromper o encontro de repente, Reid correu para suas meninas. Ficou extremamente perturbado com a notícia da fuga de Rais – seus dedos tremiam contra o volante de seu carro -, mas ele se forçou para permanecer calmo e tentou pensar logicamente. A CIA já estava em busca e provavelmente também a Interpol. Ele conhecia o protocolo; todos os aeroportos seriam vigiados, e bloqueios seriam estabelecidos nas principais vias de comunicação de Sion. E Rais não tinha aliados a quem recorrer.
Além disso, o assassino havia escapado na Suíça, a mais de seis mil quilômetros de distância. Meio continente e um oceano todo se estendiam entre ele e Kent Steele.
Mesmo assim, sabia que se sentiria muito melhor quando recebesse a notícia de que Rais havia sido detido novamente. Estava confiante na capacidade de Maria, mas desejou ter tido a perspicácia de pedir a ela para mantê-lo atualizado da melhor maneira possível.
Ele e Maya chegaram à entrada de Healy Hall e Reid parou.
–Tudo bem, vou te ver depois da aula?
Ela olhou para ele desconfiada.
–Você não vai me acompanhar?
—Não hoje. Tinha a sensação de que sabia por que Maya estava tão quieta naquela manhã. Ele lhe dera um pedacinho de independência na noite anterior, mas hoje estava de volta aos seus receios habituais. Tinha que se lembrar que ela não era mais uma garotinha.
–Olha, eu sei que tenho ficado um pouco em cima de você pouco ultimamnte…
—Um pouco? Maya zombou.
–… E sinto muito por isso. Você é uma jovem muito capaz, perspicaz e inteligente. E só quer independência. Eu reconheço isso. Minha natureza superprotetora é um problema meu, não seu. Não é culpa sua.
Maya tentou esconder o sorriso no rosto dela.
–Você acabou de usar a fala 'não é você, sou eu'?
Ele assentiu.
–Usei, porque é verdade. Eu não seria capaz de me perdoar se algo acontecesse com você e eu não estivesse lá para evitar.
—Mas você nem sempre vai estar lá, ela disse, não importa o quanto você tente. E preciso ser capaz de cuidar de meus problemas.
–Você está certa. Vou tentar recuar um pouco.
Ela arqueou uma sobrancelha.
–Você promete?
–Eu prometo.
—Ok. Ela se esticou na ponta dos pés e beijou sua bochecha. Vejo você depois das aulas. Ela se dirigiu para a porta, mas depois teve outro pensamento:
–Sabe, talvez eu devesse aprender a atirar, por via das dúvidas…
Ele apontou um dedo severo em sua direção.
–Não me provoque.
Ela sorriu e desapareceu no corredor. Reid ficou parado por alguns minutos. Deus, as meninas estavam crescendo rápido demais. Em dois curtos anos, Maya seria uma adulta, legalmente falando. Em breve teria carros, aulas na faculdade e… e, mais cedo ou mais tarde, garotos. Felizmente, isso ainda não havia acontecido.
Ele se distraiu admirando a arquitetura do campus enquanto se dirigia para o Copley Hall. Não tinha certeza se ficaria cansado de andar pela universidade, apreciando as estruturas dos séculos XVIII e XIX, muitas construídas no estilo Românico Flamengo que floresceu na Idade Média europeia. Claro que eram bons os meados de março na Virgínia. Pois acontecia um ponto de virada na estação. A temperatura subia e descia dos dez aos quinze graus em dias mais agradáveis.
No seu papel como um adjunto estava tipicamente assumindo turmas menores, de vinte e cinco a trinta alunos e principalmente de pós-graduação. Ele se especializou em lições de guerra, e muitas vezes substituía o professor Hildebrandt, que era titular e viajava frequentemente por causa de um livro que estava escrevendo.
Ou talvez ele esteja secretamente na CIA, refletiu Reid.
—Bom dia, disse em voz alta quando entrou na sala de aula. A maioria de seus alunos já estava lá quando chegou, então correu para a frente, colocou sua bolsa de viagem na mesa e tirou o casaco de tweed.
—Estou alguns minutos atrasado, então vamos direto ao ponto.
Era bom estar na sala de aula novamente. Esse era o elemento dele – pelo menos um deles. —Tenho certeza de que alguém aqui pode me dizer: qual foi o evento mais devastador, pelo número de mortes, na história europeia?
—Segunda Guerra Mundial, alguém falou imediatamente.
–É um dos piores em todo o mundo, com certeza, respondeu Reid, mas a Rússia se saiu muito pior do que a Europa, pelos números. O que mais?
—A conquista mongol, disse uma menina morena com um rabo de cavalo.
–Outro bom palpite, mas vocês estão pensando em conflitos armados. O que estou pensando é menos antropogênico; mais biológico.
—Peste Negra, murmurou um garoto loiro na primeira fila.
–Sim, senhor…?
–Wright, o garoto respondeu.
Reid sorriu.
–Sr. Wright? Aposto que você usa esse sobrenome para paquerar as garotas.
O