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eram suaves ao tocar a sua pele nua. Os olhos de Kyoko se arregalaram. A sua pele nua! Oh... como ela poderia ter esquecido tão rapidamente? Ela ainda estava nua do banho.

      Os seus braços instantaneamente se cruzaram sobre o peito de forma protetora e ela sentiu todos os músculos ficarem tensos, esperando enquanto ele a segurava como se estivesse indeciso sobre o que fazer com ela. Ela poderia dar-lhe uma grande dica se ele quisesse e isso seria PARA DAR O INFERNO!

      Os olhos de Kyou quase se fecharam quando ele sentiu as curvas suavemente arredondadas pressionadas contra ele, criando confusão nos seus sentidos. Ele percebeu quando ela ficou tensa e isso trouxe a sua mente de volta por o momento... Mas ainda assim ele não a soltou. Ele sempre se orgulhou de ter controle e esta seria uma boa oportunidade de testar o seu controle sobre ela e lhe ensinar outra lição ao mesmo tempo.

      – Eu te dei permissão para sair desta sala? – A sua voz era fria e inflexível.

      Os olhos de Kyoko se arregalaram quando o seu batimento cardíaco bateu no seu peito, chutando contra as suas costelas com tanta força que ela sabia que ele podia sentir. Pensando rapidamente, qual seria a melhor resposta? Ela disse baixinho: – Não conheço as regras. – Ela se encolheu sabendo que se fazer de burra seria a melhor opção no momento.

      Ela sabia com certeza que agora não era o momento de lutar pelos seus direitos por causa da falta de roupas. Não que ela vencesse se tentasse. Ela só queria descer e ele fosse embora, então acrescentou com uma voz suave e assustada: – Me desculpe.

      Quando ele ouviu a sua voz suave e doce, engolfou-o, fazendo-o inalar enquanto as sensações se acumulavam nas suas regiões inferiores. Isso seria perigoso se ele levasse o teste longe demais. Ele sentiu a raiva da sua desobediência deixá-lo, mas a raiva do seu desejo permaneceu dez vezes maior.

      – A primeira regra é que você nunca vai a lugar nenhum sem a minha permissão, a menos que queira ser punida. – a sua voz suavizou para tirar a dor das suas palavras, mas ainda assim ele a sentiu estremecer.

      A garganta de Kyoko ficou seca. – Punida? – Ela não quis sussurrar a palavra. Simplesmente escapou e ela sentiu o seu coração começar a palpitar de medo. Ela instantaneamente apagou a imagem de Kyou espancando-a da sua mente perturbada, sem querer nem saber de onde o flash insano tinha vindo.

      – Sim, vou puni-la. – A palma da mão de Kyou acariciou a sua barriga lisa e lentamente desceu enquanto o joelho dele subia na parte interna da sua coxa para abrir as suas pernas. Num movimento rápido para ela tentar se desviar... a palma da sua mão segurou a sua feminilidade enquanto o seu sangue poderoso tentava assumir o controle.

      – Assim. – os seus dedos massajaram o seu feixe de nervos logo acima da sua entrada e o choque a fez imediatamente arquear para longe dele, com um grito suave que ela resistiu contra ele tentando escapar da sua mão.

      O movimento sensual foi quase a sua ruína e ele sibilou no seu ouvido. – Se você não ficar parada... terei que puni-la ainda mais. – Ele podia sentir que estava a ficar duro e ficou aliviado quando ela se afastou dele, mas ficou quieta, o seu medo do que ele faria a impedindo de lutar contra ele.

      Os olhos de Kyoko fecharam. Ela pensou que ele queria magoa-la quando disse punida, mas isso era quase tão mau. Ele não percebeu que estava mais perturbado do que Hyakuhei? Isso a fez perder o controle do seu corpo e tirou a sua vontade dela enquanto todo o seu calor se acumulava onde os seus dedos estavam a trabalhar a sua magia. Ela não queria isso, independentemente de como o seu corpo reagisse, mas não podia evitar as suas reações a isso.

      Ele ainda a segurava no ar com as costas dela pressionadas contra ele e os seus dedos estavam trabalhando para a frente e para trás, estimulando-a tanto que ela quase desejou que ele tivesse batido nela, porque isso estava a criar um tipo diferente de dor... uma dor deliciosa que a corroía faminto para ela. Ela engasgou e um gemido escapou quando os dedos dele deslizaram entre os seus lábios para empurrar um dentro dela.

      Ela gemeu quando ele deslizou apenas para retirá-lo novamente. Ela sentiu o calor líquido se acumular ao redor do seu dedo quando ele o empurrou de volta para dentro da sua tensão, fazendo-a gritar. Os seus olhos começaram a arder com a familiar picada de lágrimas, mas ela as conteve. No fundo da sua mente, ela gritava consigo mesma para parar de agir como se estivesse a gostar da punição de Kyou, embora estivesse.

      O grito ficou mais alto e finalmente ela não pôde mais ignorar. – Por favor, pare, não aguento mais.

      Kyou a ouviu chorar e soube que ela estava a sofrer com a necessidade de alívio. O seu corpo virgem, tão novo neste prazer, não demoraria muito mais para levá-la ao pico. Ele observou a cabeça dela arquear para trás contra ele enquanto ele bombeava o dedo no seu aperto quente no ritmo.

      Ele inclinou a cabeça para frente e lambeu o arco do seu pescoço... provando-a. Ele sentiu o instinto de mordê-la e torná-la sua para sempre. Ele satisfez esse sentimento por um momento, sugando um pouco da sua pele macia na sua boca para deixar uma leve marca vermelha nela. Ela tinha um gosto tão bom. Ele podia sentir o cheiro dela ao seu redor enquanto pressionava a sua dureza inchada contra a sua coxa macia.

      Kyou rosnou em derrota... Ele sabia que era ele quem estava a perder a batalha.

      Kyoko sentiu a sua mão deixá-la e ela deslizou o seu corpo para o travesseiro abaixo. Ela ainda estava choramingando e apertou as coxas tentando não balançar. Os seus sentidos estavam tão vivos que eram quase dolorosos. Ela agarrou um dos travesseiros menores e o abraçou, tentando esconder o seu corpo dele. Ela estava com medo de olhar para ele. Com medo de que ele pudesse ver a necessidade que o seu corpo estava chorando.

      Enterrando o rosto nos braços, ela rolou até ficar deitada de barriga para baixo, como se quisesse se esconder ainda mais dele.

      Ele a observou tentar se esconder dele e a perda dela nos seus braços estava a arrefecer o seu sangue furioso. Ele percebeu que não tinha controle sobre isso e se lembrou do que estava escrito nos pergaminhos do seu pai.

      Tadamichi tinha avisado que os guardiões eram diferentes dos humanos quando se tratava de escolher um companheiro... que o sangue nobre do guardião faria a escolha e não haveria como pará-lo. O seu pai, Tadamichi, estava a falar sobre a rivalidade dele e de Hyakuhei pela mesma companheira na época, mas Kyou havia entendido o significado subjacente. O aviso dizia respeito a cada guardião... não apenas aos gémeos.

      Esse foi o último pergaminho escrito pelo seu pai, mas os humanos presos neste reino continuaram a história.

      O seu tio tinha se voltado para o lado sombrio porque ele tinha sido separado daquela a quem o céu tinha destinado para ser a sua alma gémea. A estátua da jovem Sacerdotisa, a donzela, tinha sido feita à semelhança de... a mesma estátua da donzela que imitava a sacerdotisa deitada abaixo dele neste exato momento. Elas poderiam muito bem ser a mesma mulher... mas o tempo provou que não eram.

      Elas eram idênticas em aparência, proclamando Kyoko como um descendente direto da sacerdotisa que o seu tio tinha escolhido para sua companheira de vida. Ele e seu tio eram tão diferentes? O sangue poderoso de Hyakuhei tinha sido a sua queda no final? Hyakuhei estava agora colocando Kyoko por engano no lugar do seu amor perdido? Ele não permitiria isso.

      Kyou flutuou para mais perto dela, mergulhando os lábios na sua orelha. Ele não queria que ela temesse isso. Ele queria que ela quisesse. O que ele usava como punição agora era apenas acender o fogo que a manteria com ele... para sempre.

      Ele estendeu a mão acariciando o seu cabelo com amor. – A fim de mantê-la segura dos demónios... de Hyakuhei, você tem que me obedecer Kyoko. Eu não quero te magoar, então vou puni-la assim... e mais se você não se comportar.

      – Então me deixe ir. – ela sussurrou. – Você diz que não quer me magoar, mas não me trata melhor do que ele. Eu prefiro que ele me toque sabendo que me mataria depois, do que você me tocar sem saber.

      – Minha querida Kyoko, não tenho desejo de matar você. Como seu guardião, eu não poderia... iria contra tudo o que eu defendo. Você deve ser protegida pelos guardiões e eu sou um guardião. Deixar você ir

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