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itle>UM CONDE INFAME A MENOS SABICHONAS VERSOS LIBERTINOS LIVRO 06 DAWN BROWER TRADUZIDO POR LAURA TRUAN

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como reais. Qualquer semelhança com locais reais, organizações, ou pessoas, mortas ou vivas, é completamente coincidência.

      Um conde infame a menos Copyright © 2019 Dawn Brower

      Arte da capa por Victoria Miller

      Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida eletronicamente ou impressa sem permissão por escrito, exceto no caso de citações breves incorporadas nas resenhas.

      Publicadas por Tektime

      

Created with Vellum

      AGRADECIMENTOS

      Obrigada àqueles que me ajudaram a aperfeiçoar este livro. Elizabeth, você é minha número um. Você sempre é a melhor. Obrigada também mais uma vez à minha incrível editora, Victoria Miller. Você me faz uma escritora melhor e sem você, eu não poderia estar onde estou hoje.

      Este livro é para todos os leitores que estavam esperando a história de Shelby. Espero que atenda a todas as suas expectativas.

      CAPÍTULO UM

      Londres 1824

      Era uma tarde quente para o final da primavera. O verão estava chegando, e a maior parte da aristocracia se retirava para as propriedades no interior. Algo que Lady Kaitlin Evans desejava que fosse uma opção para ela. Ela morava com o tio, o conde de Coventry, e ele preferia a vida na cidade. Ele raramente se retirava para a sua propriedade rural. Com seu irmão, Collin, ainda na escola e a prima, Marian, casada há menos de um ano, Kaitlin estava sozinha.

      Ela estava feliz por Marian. A prima se apaixonara profundamente pelo conde de Harrington. Eles estavam felizes, e isso era tudo o que importava, mas o ano passado sem a prima ao seu lado todos os dias haviam se tornado entediantes. Kaitlin precisava desesperadamente de algo para preencher seus dias. Infelizmente, não se saia bem em socializar e não tinha muitos amigos. Ela tinha duas primas, Marian e Lady Samantha Cain.

      Samantha deveria chegar em breve para acompanhá-la a casa de Marian para um chá. Elas se encontravam pelo menos uma vez por semana, mas isso logo chegaria ao fim. O marido de Marian queria se retirar para sua propriedade no interior nos meses de verão. Ele precisava cuidar de seus inquilinos e dos reparos necessários em algumas das dependências. Kaitlin sentiria terrivelmente sua falta. Ela já estava sozinha e, em breve, perderia uma das poucas pessoas com quem se sentia à vontade.

      – O que está lhe deixando tão melancólica, minha querida? – perguntou o tio dela, o Conde de Coventry, ao entrar na sala de estar.

      Ela puxou os lábios em um sorriso forçado. Kaitlin tentou o seu melhor para fazer tudo parecer bem, mesmo quando sentia como se estivesse morrendo por dentro.

      – Apenas perdida em pensamentos.

      Ela se levantou e abraçou o tio, depois deu um passo para trás. Ele ficava em casa com mais frequência após um longo período doente. Ele ainda tinha dias horríveis, mas na maioria das vezes, parecia estar se recuperando. Ou isso poderia ser uma ilusão da parte dela.

      – Como você está se sentindo hoje?

      – Não se preocupe comigo – disse ele. – Eu nunca me senti melhor.

      Ele estava mentindo, é claro. Seus passos estavam um pouco mais lentos, e ele apoiava mais na bengala do que costumava. Às vezes, ela achava que a visão dele estava prejudicada, mas seu tio havia se tornado bastante habilidoso em disfarçar a maioria dos sintomas. O conde de Coventry era um homem orgulhoso e odiava mostrar sinais de fraqueza, então Kaitlin permitiu-se acreditar na mentira de que estava bem. Era o mínimo que podia fazer por ele.

      – Isso é maravilhoso – disse ela. – Então, você não se importará se eu te deixar em paz durante a tarde.

      – Está indo tomar um chá com Marian? – ele perguntou. – Dê-lhe meus cumprimentos e, se o marido dela estiver por perto, peça para ele me fazer uma visita antes que desapareçam para o verão.

      – Ficarei feliz em entregar essa mensagem para você – disse Samantha enquanto entrava na sala.

      Seus cabelos escuros estavam penteados em um coque elaborado, e seus olhos azuis brilhavam com travessuras. Ela usava um vestido de musselina azul e chapéu de palha com fitas azuis correspondentes. Kaitlin invejava a amiga, ela era vivaz e não temia nada. Às vezes, Kaitlin desejava poder se parecer mais com ela, mas isso parecia impossível.

      Samantha podia fazer qualquer coisa, dizer o que quisesse, e nem uma vez, se importava com o que a sociedade pensava dela. Ninguém se atrevia a tratá-la como inconsequente. Já Kaitlin se esquivava de todos e tinha dificuldade em juntar duas palavras de forma educada. Era por isso que ela costumava ficar nos arredores dos salões de bailes e raramente era convidada para dançar. As únicas pessoas que lhe davam atenção eram sua família e Samantha.

      Ela poderia muito bem ser uma estátua de mármore por quão pouco as pessoas a notavam. Na verdade, ela gostava de ser invisível. Isso a salvara de se fazer de boba na sociedade. Era por isso que Samantha frequentemente achava que era sua responsabilidade ajudá-la nas tarefas mais simples. Era a maneira da amiga de aliviar o desconforto de Kaitlin.

      – Não tenho certeza se preciso da sua ajuda com uma tarefa tão simples – disse ela à Samantha. – Sou mais do que capaz de transmitir essa mensagem a Lorde Harrington.

      Ela levantou uma sobrancelha.

      – Você ainda é tão formal com ele? – Seus lábios tremeram. – Ele é seu primo através do casamento. Certamente, ele lhe deu permissão para usar o seu nome.

      Suas bochechas esquentaram, odiava como se envergonhava tão facilmente.

      – Claro que sim, mas não é adequado.

      Samantha balançou a cabeça.

      – É apropriado porque você recebeu permissão e ele é família. Pare de pensar demais nas pequenas coisas.

      – Ela está certa – disse o conde. – Jonas não teria permitido que você cometesse qualquer tipo de impropriedade. Ele está muito apaixonado por Marian para cometer um erro tão grave. – Seus lábios se contraíram. – O garoto teve alguns dias devassos no passado, mas ele está quase… domesticado agora.

      Kaitlin suspirou.

      – Eu não me sinto confortável com isso.

      – Tudo bem – disse Samantha. – Vou deixar como está, mas pelo menos, considere aliviar as restrições que você impõe a si mesma. Aprenda a viver um pouco.

      Era fácil para ela, mas nunca para Kaitlin. Desde que perdeu os pais e teve que vir morar com o tio, perdera toda a capacidade de ser espontânea. Ela cresceu mais rápido do que pensava ser possível. Ser órfã a alterara completamente, e não para melhor. Em vez de dizer à amiga algo que ela já sabia, se virou para o tio.

      – Cuide-se enquanto eu estiver fora. Vejo você no jantar.

      – Divirta-se, querida – disse ele com carinho em sua voz.

      Ela pegou o chapéu e o prendeu sobre os cabelos dourados. Era branco com fitas de um rosa pálido que combinava perfeitamente com seu vestido. Kaitlin virou-se para Samantha e sorriu.

      – Você está pronta para ir até lá?

      – É claro – ela disse e sorriu. – Eu estive esperando por essa visita a semana toda. Acho que Marian tem novidades para nós.

      – Oh? – Ela inclinou a cabeça para o lado. – Como você saberia disso sem ter falado com ela.

      Samantha passou o braço pelo dela e se inclinou para sussurrar: – Eu fiz minha criada subornar a de Marian. Eu gosto de ficar a par

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