ТОП просматриваемых книг сайта:
Um Natal Terrível. Amanda Mariel
Читать онлайн.Название Um Natal Terrível
Год выпуска 0
isbn 9788835400905
Автор произведения Amanda Mariel
Жанр Исторические любовные романы
Издательство Tektime S.r.l.s.
Não. Cristiana tinha sido mais irredutível do que ele quando dizia que eles não tinham uma ligação. Ela não tentou impedi-lo de ir embora, nunca declarou nenhum sentimento por ele. Eles concordaram em ter um caso e nada mais. Ambos conseguiram o que queriam do arranjo.
Só restava uma explicação. Cristiana seguiu em frente com a sua vida, assim como todas as suas antigas amantes. Adam iria tirá-la da mente e encontrar outra distração.
Ele cavalgou até a cidade, procurando refúgio da presença de seu tio na Sword and White Rose. Adam se sentou em uma cadeira em uma mesa de canto. A estalagem e taberna local seria o local perfeito para tomar uma bebida forte e encontrar uma mulher calorosa. Mais importante, Danby não o procuraria ali.
Não demorou muito para uma rapariga de seios grandes atravessar o seu caminho. Adam a saudou juntamente com seu segundo copo de uísque. Ela agora se contorcia em seu colo, provocando o seu desejo. Ele rodou o licor restante em seu copo e o bebeu antes de sussurrar no ouvido dela.
– Que tal continuarmos lá em cima?
Ela se virou para ele, e seus olhos de corça encontraram os dele enquanto ria.
– O prazer é meu.
Ele a levantou do colo, dando um tapinha no traseiro dela. De pé, Adam colocou o braço em volta da cintura dela e, em seguida, a conduziu para as escadas, desviando-se das mesas e dos outros clientes enquanto seguiam em seu caminho. As conversas enchiam a sala juntamente com algumas versões bêbadas de músicas favoritas, mas ele não prestou atenção em nada disso. Seu foco estava em uma coisa – deitar-se ao lado daquela coisinha doce.
Ela se agarrou ao braço dele, rindo e lançando olhares sugestivos para ele enquanto seguiam. Quando chegaram nas escadas, ele congelou. Uma conversa próxima despertou seu interesse.
– Mary me disse que o bebê é de lady Kendal – disse uma voz masculina nas proximidades.
Ele ouvira direito? Cristiana teve um bebê? Ele balançou a cabeça e, em seguida, concentrou toda a sua atenção na conversa próxima.
– Quem é Mary? – questionou uma voz mais grave.
A companhia de Adam puxou o seu braço.
– Vamos.
– Shhh… – Adam procurou os homens que conversavam enquanto continuava a escutar. Eles estavam vestidos com roupas das classes mais baixas e estavam espremidos em uma mesa próxima. Um era musculoso, com cabelos castanhos, e o outro, magro e loiro. Quem eram e do que estavam falando? Que bebê?
– Mary é uma criada que a dama empregou. Ela também é a mulher que estou cortejando – disse o homem de cabelos castanhos.
– Então, quem é o pai?
O homem de cabelos castanhos tomou um gole e depois se inclinou para mais perto do outro. Com voz baixa, ele disse:
– Ninguém sabe ao certo, exceto a senhora. Mary me disse que é a filha bastarda de um dos parentes do duque de Danby.
O outro homem riu.
– Imagine como o duque se sentiria se soubesse?
– Ele tiraria uma daquelas licenças especiais e exigiria um casamento – riu o homem de cabelos castanhos.
Tendo ouvido mais do que o suficiente, Adam retirou a mão da mulher de seu braço. Ele encontrou o olhar confuso dela e disse:
– Outra hora.
Ela fez um beicinho com seus lábios tentadores.
– Posso não estar disponível.
Ele deu um passo em direção aos homens.
– Seja como for, há outra coisa de que devo tratar. – Ele se virou, foi até a mesa dos homens e tomou uma cadeira entre eles.
O loiro estreitou os olhos.
– Nós não o convidamos para se juntar a nós.
Adam olhou para trás, e seu próprio olhar se estreitou.
– Sua conversa me convidou. Vamos continuá-la em algum lugar privado.
– Acho que não – disse o homem de cabelos castanhos.
Adam tentou outra tática.
– Vou lhe pagar pela informação que quero.
– Quanto? – O loiro estudou Adam.
– Uma libra. – Adam enfiou a mão no bolso e jogou uma nota de uma libra sobre a mesa.
O homem loiro a agarrou, mas o seu companheiro o deteve, segurando a mão dele no ar antes de olhar para Adam.
– Uma libra para cada um, ou não lhe falamos nada.
Adam recostou-se, fingindo tédio.
– Parece muito exorbitante, já que não tenho quaisquer garantias de que a informação será relevante.
– Você é parente do duque? – perguntou o homem loiro.
– Você passou algum tempo com lady Cristiana? – acrescentou o homem de cabelos castanhos.
Adam olhou para a porta.
– Uma libra para cada um, para continuarmos esta conversa lá fora.
– Como quiser, mas nos pague primeiro. – exigiu o de cabelos castanhos.
Adam se levantou e jogou outra nota de libra sobre a mesa. Os homens apanharam avidamente as notas antes de segui-lo para fora. Adam fechou bem o casaco para se proteger do ar frio de inverno enquanto deixava que os homens passassem. Quando nenhum dos dois falou, ele lançou um olhar duro na direção deles.
– Contem-me sobre o bebê sobre o qual estavam discutindo.
– Não há muito a dizer. A senhora desapareceu durante alguns meses depois do Natal, dois anos atrás. Foi para a França por um tempo e, quando voltou, trouxe um bebê com ela – disse o homem loiro.
Adam deu um passo em direção ao homem.
– E sobre os rumores?
– Deixarei isso com ele. – O homem loiro olhou para o amigo, que deu de ombros.
– Ela alegou que foi uma criança abandonada que adotou. – O homem de cabelos castanhos olhou novamente para a entrada da pousada. – Todos pareceram acreditar na história.
Adam franziu o cenho.
– E a verdade?
– A verdade? – O homem levantou uma sobrancelha.
O sangue de Adam esquentou. Ele se adiantou, agarrando o homem pela lapela e o empurrando contra a parede da construção.
– Pare de fazer joguinhos.
– Uma das criadas dela disse que estava lá durante o nascimento. Não é uma criança abandonada, mas o próprio bebê da senhora. – O homem esperneou.
Adam o imobilizou com mais firmeza.
– E o pai da criança?
– Ela disse que pertence a um dos sobrinhos de Danby.
– Quantos anos tem a criança?
– Eu não saberia dizer.
– Dê um palpite. – Adam o sacudiu antes de pressioná-lo contra o prédio.
O homem o olhou com olhos arregalados.
– Talvez um ano… um pouco mais velha.
O sangue de Adam gelou. Cristiana teve um bebê – seu bebê. Tudo fazia sentido agora. Ela o mandou embora para esconder o seu segredo. A fúria retornou, seu coração martelava enquanto soltava o homem. Que direito ela tinha de esconder o filho dele? Ela acreditava honestamente que ele não descobriria a criança? Que ele não tinha direito ou motivos para saber que era pai?
Bom