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apressando-se para se juntar à invasão. Ouvi que o Quarto Pedregulho Vexa começou a enviar mais de uma frota, enquanto os outros três ainda estão a conspirar. O Primeiro Pedregulho antecipou-se a eles. “

      “Antecipa-se sempre”, respondeu o primeiro.

      Porém, Thanos já se tinha afastado para a poeira, procurando a sua rota pelas formas vagas dos prédios, observando os sinais que pendiam acima nas ruas, iluminados por lâmpadas a óleo. Havia esculturas de pedra também, obviamente destinadas a que os moradores locais conseguissem encontrar o seu caminho a partir da rua do urso esculpido para a rua das cobras atacadas através do toque, se necessário.

      Thanos não conhecia suficientemente o sistema para conseguir usá-lo, mas mesmo assim, ele continuava através da poeira.

      Havia outros a fazer o mesmo, e, por várias vezes, Thanos parou, tentando descobrir se os pés que ele ouvia eram dos perseguidores ou não. Certa vez, ele continuou para trás de uma massa de ferro curvado de um quebra-vento, com as suas espadas encontrando o seu caminho nas suas mãos, certo de que aqueles que o seguiam desde a estalagem o tinham alcançado.

      Em vez disso, um grupo de escravos passou a correr, com os rostos cobertos contra a poeira, carregando um palanquim de dentro do qual Thanos conseguia ouvir um comerciante a instiga-los.

      “Mais rápido, seus canalhas! Mais rápido, ou mando-vos empalar. Precisamos de chegar ao porto antes de perdermos os saques.

      Thanos viu-os, seguindo-os atrás do palanquim, partindo do princípio que aqueles que o carregavam provavelmente conheciam o caminho melhor do que ele. Ele não conseguia acompanhá-los de muito de perto, porque numa cidade como o Porto do Sotavento, todos se mantinham de olho em potenciais ladrões ou assassinos, mas mesmo assim, ele conseguiu segui-lo ao longo de várias ruas antes de desaparecer na poeira.

      Thanos permaneceu ali por um segundo ou dois, recuperando o fôlego, e, assim que o recuperou, a tempestade de poeira levantou-se, dando-lhe uma visão sobre o porto.

      O que Thanos viu ali fê-lo ficar de pé e olhar fixamente.

      Ele tinha pensado que havia muitos navios no porto antes. Agora, parecia que a água estava repleta deles, até parecer que Thanos poderia ter andado até ao horizonte no seu convés.

      Muitos deles eram navios de guerra, mas muitos mais agora eram embarcações mercantes ou embarcações menores. Uma vez que a frota principal já partira de Felldust, o porto deveria estar vazio, mas parecia-lhe a Thanos que não haveria espaço suficiente ali para outro barco. Parecia que todos em Felldust tinham ido para ali, prontos para levar a sua parte do que deviam ganhar no Império.

      Naquele momento, Thanos começou a ver a escala daquilo, e o que aquilo significava. Aquele não era apenas um exército invasor, mas um país inteiro. Eles haviam visto uma oportunidade de conquistar terras que lhes haviam sido negadas há muito tempo, e eles iriam adquiri-las pela força agora.

      Independentemente do que significasse para aqueles que já lá estavam.

      “Quem és tu?”, perguntou um soldado, aproximando-se dele. “Que frota, que capitão?”

      Thanos pensou rapidamente. A verdade significaria outra luta, e agora não havia o véu acolhedor da poeira para se esconder. Ele não tinha dúvida de que estava tão revestido com poeira como qualquer um dos nativos, mas se alguém adivinhasse quem ele era, ou mesmo apenas que ele era do Império, aquilo não iria acabar bem.

      Ele questionou-se brevemente sobre o que eles haviam feito aos espiões em Felldust. Fosse o que fosse, não seria agradável.

      “Com que frota estás?”, perguntou o homem novamente, desta vez com uma voz áspera.

      “Quarto Pedregulho de Vexa”, ripostou Thanos, fazendo a sua voz igualmente áspera. Ele tentou injetar a sensação de que não tinha tempo para tais interrupções. Não era difícil fazer isso naquele momento, quando ele tinha tão pouco tempo para voltar para ajudar Ceres. “Por favor, diz-me que não é verdade que a frota dela já saiu.

      O outro homem riu-se na cara dele. “Parece que estás sem sorte. O quê, pensavas que poderias estar por ai, a dizer adeus à prostituta favorita da tua tripulação? Se desperdiças tempo, desperdiças a tua hipótese.”

      “Maldição!”, disse Thanos, tentando desempenhar o seu papel. “Eles não se podem todos ter ido embora. E outros navios?”

      Ele deu outra gargalhada. “Podes perguntar se quiseres, mas se achas que não há uma tripulação que esteja completa agora, não tens estado a prestar atenção. Para colheitas como esta, todos querem um lugar. Metade deles mal consegue lutar. Mas, talvez eu conseguisse encontrar um lugar para ti numa das tripulações de Old Forkbeard. O Terceiro Pedregulho está a levar o seu tempo. Eu só pediria metade do que tu obtivesses.”

      “Talvez se eu não conseguir encontrar os rapazes com quem deveria estar”, disse Thanos. Cada segundo que ele estava ali era um segundo em que ele não estava a navegar de volta para Delos com uma tripulação que não iria tentar matá-lo no momento em que descobrisse quem ele era.

      Ele viu o outro homem encolher os ombros. “Não vais conseguir uma oferta melhor a esta hora.

      “Vamos ver”, disse Thanos, e partiu entre os barcos.

      Observado de fora, devia ter parecido como se ele estivesse à procura de um dos raros barcos da frota que ele havia pretendido, embora Thanos esperasse não encontrar nenhum. A última coisa que ele queria era ingressar à força na marinha de Felldust.

      Porém, ele fá-lo-ia, se o tivesse de fazer. Se significasse voltar para Ceres, se significasse ser capaz de ajudá-la, ele arriscaria. Ele faria o papel de um qualquer guerreiro de Felldust, ansioso para acompanhar. Se tivesse sido a frota principal a estar ali, ele até a poderia ter escolhido em primeiro lugar, tentando aproximar-se o mais possível do Primeiro Pedregulho para matá-lo.

      Agora, porém, se ele navegasse juntamente com aquela segunda frota, ele não chegaria lá até que fosse tarde demais. Ele certamente não seria capaz de ajudar. Assim, ele caminhou pelas tábuas entre os muitos navios, observando os guerreiros a carregarem barris de água fresca e caixas de comida. Thanos abriu rachas em pelo menos três barris, mas nenhuma pequena sabotagem pararia uma frota como aquela.

      Em vez disso, ele continuou a olhar. Ele viu homens e mulheres a aperfeiçoar armas e a encadear escravos dos remos no lugar. Ele viu sacerdotes cobertos de poeira entoando orações para a boa sorte, sacrificando animais de maneiras que transformavam a poeira em lama sangrenta. Ele viu dois grupos de soldados sob diferentes bandeiras a discutir sobre qual deles ia primeiro ao longo de um cais.

      Thanos viu muita coisa que o deixou irritado, e mais, isso deixou-o assustado por Delos. Só havia uma coisa que ele não conseguia encontrar entre o caos das docas, e era a única coisa que ele tinha ido ali para encontrar. Havia ali centenas de barcos, de todas as formas, tamanho e estilos. Havia barcos cheios até à borda com guerreiros com um aspeto rude, e barcos que pareciam pouco mais do que barcaças de prazer glorificadas, ali para levar pessoas para verem a invasão tanto como participarem nela.

      O que ele não conseguia ver era o barco que o trouxera ali. Ele precisava de voltar para Ceres, e, naquele momento, Thanos não sabia como o ia fazer.

      CAPÍTULO QUATRO

      Stephania correu pelo do castelo, pressionada pelo som das cornetas de guerra, como um cervo na frente de um grupo de caça. Se ela não saísse naquele momento, não haveria forma de fugir. Ela tinha feito o suficiente quando se tratava de Ceres.

      “Que Felldust acabe com ela”, disse Stephania.

      Ela refez os seus passos pelo castelo, até ao ponto onde ele se ligava aos túneis sob a cidade. Ela esperava que Elethe tivesse mantido a sua rota de fuga aberta como Stephania tinha ordenado. Agora era um momento para fugir. Se elas fossem apanhadas pela rebelião, isso seria mau o suficiente, mas ser apanhado no meio de uma batalha entre isso e os Cinco

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