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Um Grito De Honra . Морган Райс
Читать онлайн.Название Um Grito De Honra
Год выпуска 0
isbn 9781632911070
Автор произведения Морган Райс
Серия Anel Do Feiticeiro
Издательство Lukeman Literary Management Ltd
Ela parecia mais bonita do que nunca. Ela correu em direto para os braços de Thor. Ela pulou e abraçou-o e ele a abraçou de volta, com força, girando-a no meio da multidão. Ela se agarrou a ele e não o soltava. Thor podia sentir as lágrimas dela escorrendo pelo seu pescoço. Ele podia sentir todo o seu amor, e ele o correspondia.
“Graças a Deus você está vivo.” Ela disse regozijante.
“Eu não pensei em nada além de você.” Thor respondeu, segurando-a firmemente. Quando ele a segurava em seus braços, tudo parecia estar bem no mundo novamente.
Lentamente, ele a soltou, ela olhou fixamente para ele, então eles se inclinaram e se beijaram. Eles ficaram beijando-se por um longo tempo, a multidão ficou a girar em volta deles.
“Gwendolyn!” Reece gritou de alegria.
Ela virou-se e abraçou-o, em seguida, Godfrey se aproximou e abraçou Thor, logo foi a vez de seu irmão Reece. Era uma grande reunião familiar e Thor de alguma forma se sentia parte dela, como se aquela já fosse toda a sua família. Todos eles estavam unidos pelo seu amor por MacGil e pelo seu ódio por Gareth.
Krohn avançou e saltou em cima de Gwendolyn, ela se inclinou para trás com um sorriso e abraçou-o enquanto ele lambia seu rosto.
“Você está maior a cada dia que passa!” Ela exclamou. “Como posso agradecer-lhe por manter Thor a salvo?”
Krohn pulava em cima dela vez após vez, até que, finalmente, rindo, ela teve dar-lhe uns tapinhas carinhosos.
“Vamos sair deste lugar.” Gwen disse a Thor, enquanto era empurrada por todos os lados pela multidão espessa. Ela estendeu sua mão e pegou a mão dele.
Thor estendeu a mão e tomou a mão dela, ele estava prestes a segui-la quando, de repente, vários guerreiros do Exército Prata vieram por trás dele, o levantaram no ar, sobre suas cabeças e o colocaram sobre seus ombros. Quando Thor subiu no ar, a multidão deu um grande grito de alegria.
“THORGRIN!” A multidão aclamou.
Giraram Thor ao redor várias vezes e logo meteram uma jarra de cerveja em sua mão. Ele se inclinou para trás e bebeu dela, a multidão aplaudiu com uma alegria selvagem.
Thor foi baixado abruptamente, ele tropeçou, rindo enquanto a multidão o abraçava.
“Nós nos dirigimos agora para o banquete da vitória.” Disse um guerreiro que Thor não conhecia, um membro do Exército Prata. Ele lhe deu uns tapinhas nas costas com sua mão musculosa. “É um banquete apenas para os guerreiros. Para os homens. Você vai se juntar a nós. Haverá um local reservado para você na mesa. Para você e para vocês também.” Disse ele, voltando-se para Reece, O’Connor e os amigos de Thor. “Vocês são homens agora. E vocês vão se juntar a nós.”
A alegria aumentava enquanto todos eles eram agarrados e arrastados pelos membros do Exército Prata. Thor conseguiu desvencilhar-se no último segundo e virou-se para Gwen, ele sentia-se culpado e não queria desapontá-la.
“Vá com eles.” Ela disse abnegadamente. “É importante que você faça isso… festeje com os seus irmãos. Comemore com eles. É uma tradição entre o Exército Prata. Você não deve perdê-la. Mais tarde, esta noite, me encontre na porta traseira do Salão de Armas. Então, nós vamos estar juntos.”
Thor se inclinou e beijou-a uma última vez, segurando-a enquanto podia, até que ele foi puxado por seus companheiros.
“Eu amo você.” Ela disse para ele.
“Eu também a amo.” Ele respondeu com uma seriedade maior do que ela poderia compreender.
Tudo em que ele podia pensar, enquanto era arrastado, enquanto observava aqueles belos olhos tão cheios de amor por ele, era que ele queria, mais do que qualquer coisa, pedi-la em casamento, para fazê-la sua para sempre. Aquele não era o momento apropriado, mas em breve seria, ele disse para si mesmo.
Talvez fosse naquela noite.
CAPÍTULO DOZE
Gareth estava em seu quarto, olhando pela janela, sob a luz do romper da aurora que banhava a Corte do Rei. Ele observava as massas reunidas abaixo e seu estômago dava voltas. No horizonte via-se materializado o seu pior medo, a própria imagem do que ele mais temia: o exército do rei retornando triunfante, vitorioso de seu combate com os McClouds. Kendrick e Thor cavalgavam no comando, livres, heróis viventes. Seus espiões já o haviam informado de tudo o que tinha acontecido: que Thor tinha sobrevivido à emboscada; que ele estava vivo e bem. Agora, aqueles homens se sentiam embravecidos corajosos, retornavam à Corte do Rei como uma força solidificada. Todos os planos de Gareth tinham ido por água abaixo e isso o deixou com um buraco no estômago. Ele sentiu o reino fechando-se sobre ele.
Gareth ouviu um rangido no quarto dele, ele girou e fechou os olhos rapidamente, invadido pelo medo diante da visão.
“Abra os olhos, filho!” Disse a voz retumbante.
Gareth estava tremendo ao abrir os olhos, ele ficou horrorizado ao ver seu pai, ali com o aspecto de um cadáver, em decomposição, uma coroa enferrujada em sua cabeça e um cetro enferrujado na sua mão. Ele fitava Gareth com um olhar de repreensão, o mesmo olhar que ele lhe dirigira em vida.
“O sangue clamará por sangue.” Seu pai proclamou.
“Eu odeio você!” Gareth gritou. “EU ODEIO VOCÊ!” Ele repetia enquanto puxava um punhal de seu cinto e investia contra seu pai.
Quando ele chegou até o pai para feri-lo, o punhal não golpeou nada além de ar e rolou pelo quarto.
Gareth virou-se, mas a aparição tinha ido embora. Ele estava sozinho no quarto. Ele havia estado sozinho o tempo todo. Será que ele estava perdendo a cabeça?
Gareth correu para o canto mais distante do quarto, vasculhou seu gabinete de vestir e extraiu o cachimbo de ópio com as mãos trêmulas; ele rapidamente o acendeu e inalou profundamente, vez após vez. Ele sentiu o calor da droga varrer seu sistema, sentiu-se perdido temporariamente na vertigem da droga. Ele havia estado consumindo ópio cada vez mais nos últimos dias. Isso parecia ser a única coisa que o ajudava a afastar a imagem de seu pai. Estar ali naquele lugar era um tormento para ele. Gareth estava começando a se perguntar se o fantasma de seu pai não estaria preso naquelas paredes e se ele não deveria mudar sua corte para outro lugar. Ele realmente gostaria de demolir o edifício. Aquele lugar retinha cada lembrança de sua infância que ele odiava.
Gareth voltou-se para a janela, coberto de um suor frio, ele enxugou a testa com as costas da mão enquanto observava. O exército se aproximava e Thor era visível mesmo a partir dali, as massas estúpidas o rodeavam como a um herói. Isso fez com que ele ficasse lívido, o fez ficar verde de inveja. Cada plano que ele tinha posto em marcha tinha resultado mal: Kendrick havia sido libertado; Thor estava vivo; até mesmo Godfrey conseguira escapar do veneno, do veneno suficiente para matar um cavalo.
Por outro lado, seus outros planos tinham dado certo: Firth, pelo menos, estava morto e não havia nenhuma testemunha para provar que ele tinha matado seu pai. Gareth respirou fundo aliviado, percebendo que as coisas não eram tão ruins quanto pareciam. Afinal, a caravana dos Nevaruns ainda estava a caminho para buscar Gwendolyn, arrastá-la para algum canto horrível do Anel e casá-la. Ele sorriu ao ter esse pensamento, já começando a se sentir melhor. Sim, pelo menos ela estaria fora de suas preocupações em breve.
Gareth tinha tempo. Ele iria encontrar outras formas de lidar com Kendrick e Thor e Godfrey. Ele tinha miríades de planos maléficos para matá-los. E ele tinha todo o tempo e todo o poder do mundo para fazer isso acontecer. Sim, eles tinham ganhado essa rodada, mas eles não iriam ganhar a próxima.
Gareth ouviu outro gemido e virou-se, mas não viu nada no quarto. Ele tinha de sair dali, ele não podia aguentar mais.
Ele virou-se e saiu da sala, a porta foi aberta antes mesmo que ele a alcançasse, seus assistentes tinham sempre o cuidado de antecipar-se a todos os seus movimentos.
Gareth jogou o manto e a coroa de seu pai sobre si pegou seu cetro e marchou pelo