ТОП просматриваемых книг сайта:
Um Reinado De Aço . Морган Райс
Читать онлайн.Название Um Reinado De Aço
Год выпуска 0
isbn 9781632913227
Автор произведения Морган Райс
Серия Anel Do Feiticeiro
Издательство Lukeman Literary Management Ltd
Ela gostaria de evitar isso, a menos que houvesse uma previsão concreta da destruição total e definitiva do Anel. No entanto, baseada em tudo que ela tinha lido, ouvido e sentido, essa destruição é apenas uma questão de tempo, e a evacuação seria sua única saída, ela se assegura.
Quando Gwen olha para o horizonte, ela anseia pela presença de Thor ali, ao seu lado. Ela olha para cima e vasculha os céus, se perguntando onde ele estaria agora. Ele já teria encontrado a Terra dos Druidas? Já teria encontrado sua mãe? Será que ele voltaria para ela?
E será que eles algum dia se casariam?
Gwen olha nos olhos de Guwayne e vê Thor olhando de volta para ela, vê os olhos cinzentos de Thor, e segura seu filho mais apertado junto ao peito. Ela tenta não pensar no sacrifício que teve que fazer no Submundo. Será que tudo se tornaria realidade? Será que o destino seria tão cruel?
"Minha senhora?"
Gwen se assusta ao ouvir a voz; ela se vira e vê Steffen, virando o corpo e apontando para o céu. Ela nota que todos ao seu redor, todo o seu povo, começa a parar e de repente, sua própria carruagem para de se movimentar. Ela fica intrigada com o motivos que fariam seu cocheiro parar sem uma ordem sua.
Gwen segue o dedo de Steffen e ao longe, no horizonte, ela se surpreende ao ver três flechas incendiadas disparadas para o alto no ar, para em seguida, caírem como estrelas cadentes. Ela fica chocada: três flechas em chamas só poderia significar uma coisa: um sinal dos MacGil. As garras do falcão, usada para sinalizar uma vitória. Aquele era um sinal usado por seu pai e seu pai antes dele, um sinal usado somente pelos MacGil. Não havia dúvidas: os MacGil haviam vencido, haviam tomado de volta a Corte do Rei.
Mas como aquilo poderia ser possível? ela se pergunta. Quando eles saíram, não havia nenhuma esperança de vitória, muito menos de sobrevivência, e sua preciosa cidade estava fadada a ser invadida pelos McCloud, com ninguém para ficar de guarda.
Gwen identifica, no horizonte distante, uma bandeira sendo levantada cada vez mais alto. Ela aperta os olhos e, então tem certeza: é uma bandeira com o brasão de sua família, o que só poderia significar que Corte do Rei agora estava de volta nas mãos dos MacGil.
Por um lado, Gwen se sente eufórica, e quer voltar imediatamente. Por outro lado, quando ela olha para a estrada por onde tinham viajado, ela pensa nas previsões de Argon, nos pergaminhos que tinha lido e em suas próprias premonições. Ela sente que, no fundo, seu povo ainda precisa de ser evacuado. Talvez os MacGil tivessem retomado a Corte do Rei; mas isso não significava que o Anel estava seguro. Gwendolyn ainda tem certeza de que algo muito pior está por vir, e que ela ainda precisa levar seu povo para longe dali, para a segurança.
"Parece que nós ganhamos," diz Steffen.
"Um motivo de celebração!" Aberthol grita, aproximando-se de sua carruagem.
"A Corte do Rei é nossa de novo!" Grita um plebeu.
Um grande grito de celebração irrompe entre seu povo.
"Temos que voltar imediatamente!" Grita outro.
Outro murmúrio de aprovação é ouvido, mas Gwen balança a cabeça com firmeza. Ela se levanta e encara seu povo, e todos os olhos se voltam para ela.
"Não vamos voltar!" Ela informa o seu povo. "Nós começamos a evacuação, e devemos cumpri-la. Eu sei que um grande perigo está diante do Anel. Devo levá-los para a segurança enquanto ainda temos tempo, enquanto ainda há uma chance."
Seu povo geme, insatisfeito, e vários plebeus se adiantam, apontando para o horizonte.
"Eu não sei sobre o resto de vocês," um deles grita, "mas a Corte do Rei é a minha casa! É tudo o que tenho e amo em minha vida! Eu não estou disposto a atravessar o mar até uma ilha estranha, enquanto a nossa cidade está intacta e nas mãos dos MacGil! Eu estou voltando para a Corte do Rei!"
Um grande grito irrompe, e quando ele parte, caminhando de volta, centenas de pessoas o seguem, virando suas carroças e se dirigindo de volta pela estrada na direção da Corte do Rei.
"Minha senhora, eu devo impedi-los?" Pergunta Steffen, em pânico, leal a ela até o fim.
"Você está ouvindo a voz do povo, minha senhora," interrompe Aberthol, chegando ao seu lado. "Seria tolice impedi-los. Além disso, você não pode, essa é a casa deles, é tudo o que eles têm. Não lute contra o seu próprio povo. Não os enfrente sem uma boa razão."
"Mas eu tenho uma boa razão," responde Gwen. "Eu sei que a destruição está chegando."
Aberthol balança a cabeça.
"E ainda assim eles não sabem disso," ele responde. "Eu não duvido de você, mas rainhas planejam com antecedência, enquanto as massas agem por instinto. E uma rainha é tão poderosa quanto as massas lhe permite ser."
Gwen fica ali, ardendo de frustração enquanto observa seu povo desafiar seu comando, migrando de volta à Corte do Rei. Aquele é a primeira vez que eles se rebelavam abertamente, desafiando um comando seu. Ela não gosta da sensação – seria um sinal de coisas ainda por vir? Seus dias como rainha estariam contados?
"Minha senhora, devo ordenar que nossos soldados os detenham?" pergunta Steffen.
Ela sente como se ele fosse o único que ainda era leal a ela. Uma parte dela gostaria de dizer que sim.
Mas enquanto ela os observa partir, Gwen sabe que seria inútil.
"Não," ela responde baixinho, com a voz quebrada, sentindo como se seu próprio filho tivesse lhe dado as costas. O que mais lhe dói é saber que aquela decisão só lhes traria sofrimento, e não poder fazer nada para detê-los. "Eu não posso impedir o que o destino reserva para eles."
Gwendolyn, triste ao acompanhar seu povo no retorno à Corte do Rei, atravessa os portões traseiros da cidade e já pode ouvir os gritos distantes de celebração vindos do outro lado. Seu povo está eufórico, dançando e aplaudindo, jogando seus chapéus no ar à medida que atravessam os portões, retornando para os pátios da cidade que conheciam e amavam, a cidade que chamavam de lar. Todos correm para parabenizar a Legião, Kendrick, e os soldados vitoriosos da Prata.
Mas Gwendolyn continua com um vazio em seu estômago, dilacerada por sentimentos contraditórios. Por um lado, ela está, naturalmente, feliz por retornar e estar de volta ao seu lar – eufórica por terem vencido os McCloud, exultante ao ver que Kendrick e os outros estavam a salvo. Ela sente orgulho em ver os corpos do soldados McCloud espalhados por todo o lugar, e muito satisfeita ao ver que seu irmão Godfrey tinha conseguido sobreviver e está sentado um pouco distante cuidado de suas feridas com a cabeça apoiada em uma das mãos.
Mas, ao mesmo tempo, Gwendolyn não consegue se livrar da constante sensação de mau presságio, uma certeza de que alguma outra calamidade terrível estava chegando que afetaria todos eles, e que a melhor coisa que seu povo poderia fazer seria evacuar antes que fosse tarde demais.
Mas todo seu povo está contaminado pela sensação da vitória. Eles se recusam em ouvir a voz da razão enquanto ela é conduzida, com milhares de outros, pela cidade que ela conhecia tão bem. Quando eles entram, Gwen fica aliviado ao ver que, pelo menos, os McCloud tinha sido mortos rapidamente, antes que tivessem a chance de fazer qualquer dano real em toda a sua cuidadosa reconstrução.
"Gwendolyn!"
Gwendolyn se vira e vê Kendrick desmontar, correr para a frente,