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de Jesus.Através desta bem aventurada mulher,posso dizer que fiquei curado e abençoado por Deus.Maria é exemplo de coragem,garra e fé para os cristãos e todas as denominações.Que bom tê-la como amiga,Maria.(O vidente)

      —Como é Maria?(Renato)

      —Uma ternura de pessoa.Compreensiva,educada e respeitadora.Além disso,bastante humilde apesar de sua grandeza.(O vidente)

      —Que massa!Queria também conhecê-la.(Renato)

      —Eu também.(Renata Ferreira)

      —Idem.(Bernadete Sousa)

      —Vocês a conhecem,irmãos.Maria está presente em cada mulher simples e sofredora desse imenso nordeste através do fenômeno da comunhão.(Aldivan)

      —Isto mesmo.A cada boa ação,ela se acha mais presente na vida particular das mulheres.(Rafael)

      —Apesar de não ser uma Deusa,ela é um exemplo de conduta para todos.(Completou Uriel)

      O vidente abaixa a cabeça e pronuncia uma oração particular.Um instante depois,estica o braço e toca na imagem colocada na gruta da montanha.Tem então uma leve visão particular.Após,retira o braço e retoma o contato com os amigos:

      —Quão grande é Deus,nosso pai!Eleva o humilde,o pobre e o discriminado.Ele prefere buscar o pecador pois são aqueles que precisam de socorro.Em nosso reino,não haverá dor,sofrimento,injustiças ou qualquer desigualdade.Todos adorarão o pai e os filhos no monte Sião.(O filho de Deus)

      —Amém!(Bernadete Sousa)

      —Glória!(Uriel)

      —O que faremos agora,mestre?(Rafaela Ferreira)

      —Voltemos ao povoado.O tempo urge.(Aldivan)

      —Ok.(Renato)

      —Vamos!(Rafael)

      Os integrantes do grupo começam a descer as escadarias do santuário.No momento atual,o clima é de paz e tranqüilidade apesar de toda a expectativa envolvida na aventura.O que os esperava?Alcançariam o objetivo final?As respostas só seriam encontradas no decorrer dos acontecimentos e era algo para não se preocupar agora.Como Jesus ensinou,a cada dia sua preocupação respectiva.O que tiver de ser,será.

      No caminho,aproveitam para se encantar com a beleza do local,uma Europa desconhecida localizada no interior do nordeste Brasileiro.Com seus cactos,pedras,serras íngremes,vegetação rala típica da caatinga,espinhos,e seu povo simpático formavam uma união de elementos única,digna de admiração.Um pouco do Brasil,o qual é gigante pela própria natureza.

      Ao final das escadarias,descansam um pouco.Quando estão prontos,um a um vão entrando no automóvel que se encontra estacionado ao lado.Com todos dentro,é dada a partida sendo que o automóvel desenvolve novamente uma boa velocidade.

      Ultrapassando locais já conhecidos,dentre serras,árvores á beira da estrada e com pessoas e automóveis transitando,eles chegam em paz no povoado.Como já eram quase duas horas da tarde,eles falam com o taxista e o contratam para levá-los até a Pesqueira,onde pernoitariam.

      Assim,saem do povoado,pegam a estrada asfaltada e começam a descer a perigosa serra.Enquanto Klebson esforça-se para acompanhar a sinuosidade da estrada,os passageiros do carro tentam entreter-se da melhor forma possível,entre conversas,escuta de música,leitura de livros e até no silêncio aprendiam.O grupo formado por duas mulheres,dois anjos e dois homens ,já tinha entrosamento e intimidade suficientes para entender um ao outro apesar de cada um ser um mundo específico.

      Um dos objetivos,a comunhão,estava caminhando muito bem,fruto dos esforços e da dedicação deles.Restava continuar a viagem,encontrar novas pessoas carentes de ajuda e transformar suas vidas.Como o vidente ensinava,tudo era possível para aqueles que crêem em Deus e ninguém era um caso perdido,bastava acreditar em seu nome,no do seu pai,e as trevas do entendimento seriam iluminadas pela sua luz grandiosa.

      Tudo se encaminhava para a solução de idéias.Avançando numa boa velocidade,eles vão cumprindo as etapas físicas uma a uma ,passando por pontos específicos.A dificuldade imposta por uma pista estreita e por uma eventual surpresa no caminho,é recompensada pela fé e dedicação á causa por parte de todos.Estavam de parabéns.

      Exatamente vinte minutos depois da saída da vila histórica,já se encontram no monte do Ororubá,de onde se avista a aglomeração de casas de Pesqueira.Pesqueira,terra amada,cidade da renda,da indústria e da graça,a qual abençoa seus filhos.Junto com Arcoverde,eram as casas preferidas pelo filho de Deus,pois era onde tudo tinha começado.

      Agora faltava pouco para chegar na sede e este últimos minutos são decisivos na vida de todos.Eles puxam conversa com o motorista,num tom de despedida.Klebson Barbosa já marcara a vida de todos embora seu papel seja subalterno.Isto acontecia porque o filho de Deus e seus amigos não faziam diferenciação entre as pessoas.Assim como Javé,estavam abertos a fazer amizade e aceitar qualquer um.

      Foi assim que num misto de harmonia e cumplicidade,eles chegam ao centro da sede municipal.Gentil,Kleber Barbosa os deixa na porta da pousada,eles despedem-se,pagam o frete,e finalmente descem do carro.

      Carregando suas próprias malas,vão adentrando no estabelecimento,fazem uma fila na recepção e após o cadastro,dirigem-se aos quartos.Na pousada raio de sol,descansariam o restante da tarde e combinam de encontrar-se á noite.Isto era extremamente necessário pois o cansaço tornara-se percebível em seus corpos e mentes frágeis.Até a noite.

      A tarde passa rápido.Próximo das 18:00Hs,eles acordam quase simultaneamente e um a um dirigem-se á copa do estabelecimento.Com poucos passos,eles encontram-se lá,entram na fila do autosserviço,vão enchendo os pratos e quando está tudo pronto,procuram um local tranqüilo para sentar-se e degustar a comida.Como o movimento estava fraco,conseguem o local perfeito na segunda mesa do lado direito.

      Começam a alimentar-se.No intervalo entre uma colherada e outra,interagem entre si,aumentando a empatia entre eles.Naquele exato momento,viviam um divisor de águas,onde tudo estava indefinido ainda.Utilizando os elementos certos,era bem provável que chegassem uma solução definitiva para todos.Contudo,ainda havia um longo caminho a trilhar.

      Ao final de vinte e cinco minutos,concluem o jantar e juntos dirigem-se á sala de entrada da pousada.Chegando no local,brincam,assistem TV,escutam música,soltam puns e fazem amizade com outros hóspedes.Nestes exercícios,passam cerca de quatro horas.Mais tarde,despedem-se e dirigem-se aos seus quartos respectivos onde tentariam dormir.No próximo dia,outras novidades prometiam surgir.Continuem acompanhando,leitores.

      Um novo dia aparece com bastante força.O sol surge,inundado o ambiente com seus raios poderosos.Em contraste,sopra uma brisa fina e gelada o que ajuda no despertar e relaxamento de todos.

      No entanto,não havia tempo a se perder.Os anjos levantam rapidamente e com a permissão da proprietária do estabelecimento,vão chamar os outros a fim de tomar o café da manhã.

      Um a um,vão sendo expulsos dos seus quartos,reúnem-se e partem para a copa.A pequena distância que os separa é cumprida e semelhantemente á noite,vão preparar seus pratos.Quando terminam esta etapa,vão alimentar-se tranquilamente,acomodando-se em cadeiras ao redor duma mesa próxima, naquela linda manhã a qual prometia.

      Tudo permanecia num clima de paz e guerra ao mesmo tempo.Eu explico.Paz por cumprirem o cronograma fielmente até o momento e guerra interna por ainda não terem definições concretas sobre o futuro dos próximos acontecimentos.Além de ansiosos,eles tinham uma vontade crescente de controlar seu próprio destino,o que na maioria das vezes não era possível causando uma espécie de frustração entre eles.Porém,não era algo encarado como definitivo.

      A grande virtude que possuíam era o otimismo e isto os ajudava a enfrentar qualquer situação,inclusive em discussões entre eles.Uma delas ocorre no momento do café,mas Rafael com sua autoridade consegue contê-la.Fora uma discussão boba entre as mulheres

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