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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2017 Caitlin Crews

      © 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Unidos pela paixão, n.º 1833 - setembro 2020

      Título original: A Baby to Bind His Bride

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-492-1

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      – Chamam-lhe o Conde – disse o homem, mal-humorado, enquanto entravam cada vez mais profundamente no bosque. – Nunca pelo seu nome, sempre o Conde. Mas tratam-no como um deus.

      – Um deus real ou um deus falso? – perguntou Susannah Betancur. Como se aquilo fizesse alguma diferença. Se o Conde era o homem que procurava, certamente, não.

      O seu guia lançou-lhe um olhar.

      – Não acho que isso seja muito importante na colina, senhora.

      Susannah achava que a colina se parecia mais com uma montanha, mas tudo nas Montanhas Rochosas americanas parecia feito a grande escala. A sua impressão do Oeste Selvagem era a de uma expansão interminável de montanhas impressionantes cheias de árvores de folha perene e nomes pitorescos, como se o esplendor que surgia em todas direções pudesse conter-se chamando ao pico mais alto da zona o Pequeno Topo.

      – Que estranho – murmurou Susannah, entredentes, enquanto tentava não escorregar para não perder a distância que ganhara a subir.

      Além disso, estava com falta de ar. O seu amigo, o guia, levara-a o mais longe que podia no que devia ser uma estrada nos bosques remotos do Idaho. Mas era um caminho poeirento que entrava na montanha. Depois, parou e disse-lhe que tinham que percorrer o resto do caminho a pé, o que menos apetecia a Susannah depois de ter viajado até lá das colinas mais civilizadas do seu lar situadas do outro lado do mundo, em Roma.

      Porque, embora Susannah não fosse uma grande caminhante, era a viúva Betancur, quer gostasse, quer não. Não tinha outro remédio senão passar por aquilo.

      Concentrou-se em pôr uma bota à frente da outra, consciente de que não tinha a roupa adequada para uma aventura ao ar livre. Ao contrário de todas as pessoas que vira desde que o jato privado dos Betancur aterrara no meio do nada, Susannah vestia-se de preto dos pés à cabeça para anunciar imediatamente o seu estado de luto permanente. Era a sua tradição. Naquele dia, usava um casaco de caxemira por cima de um vestido de inverno de lã de ovelha e botas altas enganadoramente robustas, porque esperava que estivesse frio, mas não esperava ter de subir montanhas com elas.

      No entanto, por muito desafiante que fosse, nenhuma montanha podia comparar-se com as intrigas da sua vida complicada e da corporação multinacional Betancur que estivera sob o seu controlo, pelo menos, no papel, durante os últimos anos, porque se recusara a deixar que os outros ganhassem: A família, a família do falecido marido e o conselho da direção. Todos achavam que podiam passar por cima dela como um rolo compressor.

      Vestia-se sempre de preto em público desde o funeral, porque, assim, mantinha a distinção duvidosa de ser a jovem viúva de um dos homens mais ricos do mundo. Susannah tinha a impressão de que aquele preto eterno passava a mensagem adequada a respeito da sua intenção de continuar de luto indefinidamente, por muito diferente que fosse a intenção dos seus pais conspiradores e da família do marido.

      Tinha a intenção de continuar a ser a viúva Betancur durante muito tempo. Sem nenhum novo marido para pegar nas rédeas e ter o controlo, por muito que a pressionassem para que voltasse a casar-se.

      Era a sua prerrogativa vestir-se de preto para sempre, porque ser viúva a mantinha livre.

      A menos que Leonidas Cristiano Betancur não tivesse morrido realmente há quatro anos naquele acidente de avião e fora precisamente para descobrir isso que Susannah atravessara o planeta.

      Leonidas dirigia-se para um rancho remoto naqueles mesmos bosques para se encontrar com uns potenciais investidores para um dos seus projetos favoritos quando a sua avioneta caíra naquele terreno de milhares de hectares de bosque nacional praticamente impenetrável. Nunca tinham encontrado o corpo, mas as autoridades estavam convencidas de que a explosão fora tão grande que todas as provas tinham ardido.

      Susannah não tinha assim tanta certeza. Ou talvez fosse mais apropriado dizer que cada vez estava mais convencida de que o que acontecera ao marido, logo na sua noite de núpcias, não fora um acidente.

      Aquilo levara a vários anos de investigações privadas e a ver muitas fotografias imprecisas de homens morenos e sérios que nunca eram Leonidas. Anos a fazer de Penélope

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