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comigo,'. "Azedo, claro."

      "Claro."

      Ela lambeu os lábios, provando ao redor. "Tem um gosto no final que fica agarrado na boca. Esta bebida não é feita para os amantes de picles."

      "Sério? Droga. Jogue fora então." Ele pegou o cooler.

      "Cacete, não!" ela reclamou, afastando-o.

      Ele riu. "Ok. Então, o que eles querem?" Ele girou o ORA e leu em voz alta. "Cara Patricia Georgiou, ficaríamos honrados se você e seu dono experimentassem nosso novo sabor Slushie e concordassem em serem patrocinados por nós. Nós anexamos os termos do contrato proposto, mas realmente queremos trabalhar com você, então, por favor, nos responda com quaisquer dúvidas que você possa ter e faremos o nosso melhor para saná-las."

      Os olhos de Pickle se arregalaram. "Isso significa... Isso significa que eu..."

      Hector deu um largo sorriso e assentiu. "Que você acabou de conseguir um patrocínio!"

      Pickle soltou uma gargalhada de alegria e depois engoliu em seco. Ela levantou um dedo cibernético. "Não diga."

      Hector se apoiou na parede e ergueu os ombros, parecendo totalmente presunçoso. "Eu só iria dizer-"

      "Não diga isso!" Pickle agarrou o cooler em um abraço apertado e correu em direção ao seu quarto.

      "Sério, tudo o que eu ia dizer era-"

      "Não, porra, diga isso!" ela gritou do quarto.

      "Eu te disse!" Hector gritou, obviamente sentindo-se cheio de si.

      Ela chutou a porta, fechando-a.

      "Um 'Obrigada, Hector,' seria legal, você sabe. Uma vez que eu te disse!" ele gritou.

      Pickle mordeu a língua para não responder.

      Ela podia ouvir os passos dele chegando até a porta. Ele falou através dela, sua voz vindo abafada. "Vamos rejeitar o patrocínio então?"

      "Somos feitos de dinheiro, por acaso? Claro que não." ela zombou. "Abra logo a porta."

      Hector espiou dentro. "Eu concordo, obviamente," disse ele. "Então o que vamos fazer? Você não pode endossar um produto de que não gosta."

      "Calma. Eu vou até o escritório deles e digo o que eles precisam consertar. Vai ser incrível!"

      "Ouch, já estou com pena deles," Hector estremeceu, depois fechou a porta e saiu.

      Pickle se arrastou em sua cama e segurou o pacote de gelo cor de mijo em seus braços. Ela tomou outro gole. Mmm, não. Ainda é muito doce. Sim, ela definitivamente iria consertar este produto.

      GOTA TRÊS

      Hector sabia qual seria seu voto, ele podia ver em seu olho brilhante. O outro era modificado, então não era realmente tão expressivo para começo de conversa. Ele realmente não sabia como os patrocínios funcionavam, então ele enviou uma pergunta para Tony e ele respondeu com as instruções. Era muito fácil, praticamente um contrato blockchain como qualquer outro. Ele o releu algumas vezes com o script de linguagem simplificada de Tony e achou tudo certo. Nenhum adendo oculto, nenhuma brecha estranha que ele pudesse ver. Esses caras pareciam realmente querer esse acordo. Ele disse, "Foda-se,", tomou um gole de ouzo e aceitou.

      Ele esperou alguns minutos pelas confirmações e depois checou as estatísticas de Pickle:

Nome Patricia Georgiou
Pseudônimo Pickle
Força 2
Velocidade 1
Estratégia 3
Sensualidade 1
Dimensões de Bojo D
Modificações Corporais 22%
Time Pie
Posição Enforcer (Espada e Escudo)
Vitórias 4
Derrotas 71
Rendimento 5500
Patrocínios Pickle Juice Slushies

      Mil euros a mais a cada mês, caindo assim, fácil, na conta dela. Ele definitivamente poderia trabalhar com isso. Especialmente com todos os custos ocultos de possuir uma equipe. Era uma loucura, eles precisavam de merda que ele nem tinha pensado. Logotipos, sites, serviços de streaming, gerenciadores de mídias sociais, e ele estava contratualmente obrigado a fornecê-los ao torneio Cyberpink. Tarados precisam de um buraco de fechadura para espiar, claro. Você tinha que torná-lo grande o suficiente e pesquisável on-line em menus suspensos ordenados em lascívia decrescente. Felizmente, Tony estava muito ansioso para resolver tudo para ele. Ele praticamente se tornou indispensável, Hector nem sabia onde o site da equipe estava hospedado, quanto mais ir e trabalhar nele. Bem, o homem pode ser insuportável às vezes, mas ele era um mago com computadores. E ele estava babando em todo o seu teclado desde que começou a estar em torno de atletas Cyberpink durante todo o dia. Hector decidiu deixar o homem ter suas fantasias. Ele atrasaria alguns pagamentos por agora, mas pagaria ao homem sua parte justa. Ele estava fazendo coisas que Hector nem havia pensado. Ele havia vinculado feeds de notícias e automações que Hector nem entendia. Todos os fanboys lascivos seriam notificados naquele segundo sobre a atualização do patrocínio, eles logo fariam seus pedidos online. Línguas de fanboys cor de picles, isso era uma coisa engraçada de se imaginar.

      Hector sacudiu a cabeça. Um mundo estranho para viver, isso era certo.

      Ele se levantou, olhou pela janela, para a rua iluminada. As pessoas ainda estavam andando, apesar das lojas estarem fechadas a essa hora. É claro que o comércio não parava apenas porque as horas de funcionamento sugeridas pelo governo haviam acabado. Hector avistou o traficante habitual na esquina, apenas uma criança, mal devia ter seus 17 anos de idade. E, aparentemente, havia uma jovem conversando com ele, prestes a conseguir algo. Ela tinha cabelo curto e uma aparência legal e estava arrastando uma bolsa de viagem atrás.

      Porra, Cherry!

      Hector desceu as escadas correndo, foi para fora e atravessou a rua. "Hey, Mike," ele disse casualmente.

      "Hey, Sr. Troy. Que houve?" o jovem confuso disse, seus olhos se movendo ao redor. Ambos sabiam que Hector não era um cliente habitual.

      "Oh, está tudo bem. Oh, hey, Cherry, não te notei aí." Hector se apoiou no poste de luz da rua.

      Cherry fez uma careta para ele. "Se você veio aqui para me impedir-"

      Hector levantou a mão. "Deixe-me realmente pará-la aí mesmo. Eu não me importo realmente. Mas eu sei que esse jovem empreendedor aqui acaba vendendo lixo para as pessoas que são novas no bairro." Ele se virou lentamente para Mike, encontrando seu olhar.

      Ele estava apavorado. "Sr. Troy, eu nunca faria isso! De verdade." Ele pegou o pó de volta da mão de Cherry e trocou-o por outro. Virando-se para ela, ele disse, "Da próxima vez, comece citando o fato de que você é conhecida do Sr. Troy, ok, amor?"

      Cherry cruzou os braços e olhou para o lado. "Tanto faz."

      "Tudo feito aqui? Vamos lá para cima, Patty está esperando por você o dia todo, ela estava preocupada com você."

      Cherry seguiu-o por alguns passos e depois plantou os pés na calçada. "O que você vai fazer, me dar um sermão? Tirá-lo de mim?"

      Hector

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