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Paulus Diaconus

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      toc

      1  Conteúdo do livro

      2  Historia Langobardorum

      3  Prefácio

      4  ​A História

      5  ​Autor

      6  O que é a Historia Langobardorum

      7  ​A Obra

      8  O que é o Origo Gentis Langobardorum

      9  Origo Gentis Langobardorum

      10  Liber Primus

      11  Liber Secundo

      12  Liber Tertius

      13  Liber Quarto

      14  Liber Quintus

      15  Liber Sexto

      16  O que é o Chronicon de Andrea da Bergamo

      17  Chronicon di Andrea da Bergamo

      18  ​Informações finais

      Conteúdo do livro

      O livro contém um breve prefácio dividido em seções temáticas, a ele segue o Origo Gentis Langobardorum, dividido em sete parágrafos e que contém a lenda do nome. A isto segue a Historia Langobardorum de Paolo Diacono. Depois dos seis livros de Paolo, há o Chronicon de Andrea da Bergamo formado por dezenove seções que completam o conto da História.

      Uma breve menção é merecida às Notas, elas são poucas mas práticas, utilizam-se do Wikipedia e permitem passar entre as listas de Papas, Imperadores e Reis. Passando entre os sucessores e predecessores, podem ser encontrados quase todos os personagens citados no texto

      Historia Langobardorum

      ​História dos Lombardos

      Paulus Diaconus

      Paul Diacono

      

      

      Texto Latino

      Edição em Português

      

      

       Tradução de

       Daniela Peruto

      

      

       Forum Barbarus Minor

       Volume I

      

      

      Editor

       GBL Grande Biblioteca Latina

      Site: www.grandebibliotecalatina.com

      Prefácio

      Nota

      Se conhecem o texto de Paolo Diacono podem deixar de ler este prefácio ou podem ler só as partes que lhe interessam.

      De qualquer modo, está dividida em seções temáticas breves e claras, úteis para enquadrar corretamente o texto.

      

      

      ​A História

      Por que publicar um livro antigo em latim e claramente 'de parte'? O motivo está exatamente ali, na definição "de parte": a história escrita é sempre de parte, já que é gerada por uma "estrutura cultural"; entidade que frequentemente coincide com o "estado-nação". Na prática, para a história, vale o mesmo conceito válido para a arte, cada época dá um juízo diferente sobre uma determinada obra de arte. Quando rapaz, quando eu estudava arte no ensino secundário, ia para a biblioteca da escola para consultar uma famosa e belíssima série de livros dedicada aos pintores, naqueles livros eram descritos os julgamentos críticos de especialistas da arte e artistas de épocas diferentes. Ali, se podia ver a mudança de opinião com o passar do tempo. Assim, uma obra barroca antes agrada, depois é desprezada e depois volta a ser considerada bela. Esta mudança de opinião é estreitamente ligado aos eventos históricos e às mudanças sociais. Para explicar alguns conceitos basilares, vou continuar a usar o paralelismo arte-história, que acredito seja o mais adequado. Conto aqui brevemente uma experiência pessoal que ocorreu na Universidade ao prestar um exame de História Medieval. Assistindo aos exames de alguns estudantes, meus coetâneos, percebi a sua dificuldade em definir os períodos históricos, o seu apego às datas. A docente da Estatal de Milão se irritava consideravelmente ao ver a incapacidade de argumentar sobre datas de início e fim da Idade Média. As datas são convenções escolares, a idade antiga não acaba em um dia, em um determinado lugar, mas é uma fronteira que se desloca e leva consigo mudanças sociais, com frequência, não uniformes. O reino goto na Italia é quase que já Idade Média, mas nós o consideramos antigo tardio, porque tendemos a fazer iniciar a Idade Média na Itália com os vinte anos das guerras góticas ou com a irrupção lombarda na península. A resposta certa para a pergunta ''quando a Idade Média começa?'' é a data convencional da destituição do último imperador Romano do Ocidente, acompanhada da determinação que se trata, na realidade, de um longo período de transição que vai de Odoacre aos Lombardos e não envolve todo o território de modo uniforme. Se olhamos para a arte, vemos os esplêndidos mosaicos de Ravenna, mas depois aparece o imponente mausoléu de Teodorico, faço notar que, depois deles, passa-se para uma arte pobre paleocristã: a arte marca bem a passagem do mundo antigo aos novos tempos. De igual modo, independente da data em que se conta que Colombo tenha descoberto a América, a arte do segundo “quatrocentos” florentino já mostrava o Renascimento, que aparece brevemente e logo se dissolve no Maneirismo que se tornará Barroco já na cúpula de Michelangelo de São Pedro. Assim os Comuns se tornam Senhorios e a política religa o fio com a antiguidade clássica que tem em si os símbolos do poder. História estranha aquela da arte Clássica, nasce na democrática Atenas para se tornar instrumento de cada ambição imperial. De todo modo, também a arte decreta o fim da Idade Média, com o retorno à plasticidade e o "novo estilo" do Vasari. Na prática, é do David de Michelangelo e não de Colombo, a data certa a ser lembrada.

      Assim, tendo esclarecido que é a sensibilidade comum e não as datas que marcam a História, acrescentamos

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